A tradicional Corrida de São Silvestre, em seus 84 anos, devido à sua fraca premiação aos vencedores consegue reunir na elite, apenas corredores internacionais do baixo clero ou brasileiros que precisam de aparição na mídia esportiva. Sem o tricampeão e atualmente rico Robert Cheruiyot e outros corredores da elite estrangeira, a internacional corrida brasileira está boa para Anoé dos Santos Dias. Ilustre desconhecido que foi décimo em 2006 e terceiro em 2007. Frank Caldeira, mal preparado, entra na competição para cumprir compromissos de patrocínio. O clima ameno que deve fazer este ano pode favorecer quebra de recorde da competição.
De acordo com a assessoria de imprensa do evento, foram confirmados alguns africanos como o queniano James Kipsang e a etíope Yimer Wude Avalew. Aos 25 anos, Kipsang foi vice-campeão da Maratona de Berlim/2008 e apenas quinto lugar na Maratona de Nova York. Tudo bem, ele venceu há dois anos a Maratona de Pequim. Já Avalew, especialista em provas mais curtas e de velocidade, segundo os organizadores, venceu a 2ª Corrida da Mulher, disputada em Portugal.
Campeão da São Silvestre de 2006, o mineiro Franck Caldeira tenta recuperar a forma em curto prazo para buscar um lugar ao pódio.
O paranaense Anoé dos Santos Dias é apresentado como destaque da São Silvestre com a vitória na Meia Maratona do Recife e o segundo lugar na Meia Maratona de São Paulo. Ele termina o ano na vice-liderança do Circuito de Corridas da Caixa.
De acordo com a organização, a premiação atual é a maior da história, ou seja, R$ 168,5 mil. R$ 25 mil a cada vencedor do masculino e feminino com total de R$ 50 mil. R$ 20 mil extras para quem baixar o tempo dos 43min12s no masculino e de 50min26s no feminino. Os 10 primeiros ganharão prêmios e os técnicos vencedores dividirão a soma de R$ 10,5 mil.
Só como dado de comparação, a Maratona de Nova York paga US$ 1 milhão para a quebra do recorde e mais um super bônus para um vencedor norte-americano. Aliás, essa mesma quantia é paga para quaisquer atletas que quebrem recordes nos meetings da IAAF (International Association of Athetics Federation). Por isso, a verdadeira elite do atletismo internacional não vem ao Brasil.
De acordo com a assessoria de imprensa do evento, foram confirmados alguns africanos como o queniano James Kipsang e a etíope Yimer Wude Avalew. Aos 25 anos, Kipsang foi vice-campeão da Maratona de Berlim/2008 e apenas quinto lugar na Maratona de Nova York. Tudo bem, ele venceu há dois anos a Maratona de Pequim. Já Avalew, especialista em provas mais curtas e de velocidade, segundo os organizadores, venceu a 2ª Corrida da Mulher, disputada em Portugal.
Campeão da São Silvestre de 2006, o mineiro Franck Caldeira tenta recuperar a forma em curto prazo para buscar um lugar ao pódio.
O paranaense Anoé dos Santos Dias é apresentado como destaque da São Silvestre com a vitória na Meia Maratona do Recife e o segundo lugar na Meia Maratona de São Paulo. Ele termina o ano na vice-liderança do Circuito de Corridas da Caixa.
De acordo com a organização, a premiação atual é a maior da história, ou seja, R$ 168,5 mil. R$ 25 mil a cada vencedor do masculino e feminino com total de R$ 50 mil. R$ 20 mil extras para quem baixar o tempo dos 43min12s no masculino e de 50min26s no feminino. Os 10 primeiros ganharão prêmios e os técnicos vencedores dividirão a soma de R$ 10,5 mil.
Só como dado de comparação, a Maratona de Nova York paga US$ 1 milhão para a quebra do recorde e mais um super bônus para um vencedor norte-americano. Aliás, essa mesma quantia é paga para quaisquer atletas que quebrem recordes nos meetings da IAAF (International Association of Athetics Federation). Por isso, a verdadeira elite do atletismo internacional não vem ao Brasil.
Uma continha simples: 20 mil inscrições ao preço de R$ 70,00 gera um caixa de R$ 1,4 milhão em receitas fora todos os patrocínios, inclusive direitos de exibição de TV. Logo, esses R$ 168,5 mil saem como dinheiro de troco.
Torço para que o atletismo brasileiro seja mais valorizado. Sem os atletas profissionais e os amadares não haveria a bela festa que há na virada do ano.
Os últimos 5 vencedores da São Silvestre
A Corrida de São Silvestre foi criada pelo jornalista Cárper Líbero em 1924 como prova noturna, importando a competição de Paris. O dia 31 de dezembro foi escolhido por ser dia do santo católico e ex-Papa São Silvestre. Em 1945, a prova passou a ser internacional, recebendo os principais nomes do atletismo da época. A versão feminina só foi criada em 1975, curiosamente o ano que a ONU, Organização das Nações Unidas, considerou o "Internacional da Mulher".
Masculino
2007 - Robert Cheruiyot (Que) - 45min54seg
2006 - Franck Caldeira de Almeira (Bra) - 44min06seg
2005 - Marilson Gomes dos Santos (Bra) - 44min19seg
2004 - Robert Cheruiyot (Que) - 44min43seg
2003 - Marilson Gomes dos Santos (Bra) - 43min45seg
Feminino
2007 - Alice Timbilili (Que) - 53min07seg
2006 - Lucélia de Oliveira Peres (Bra) - 51min23seg
2005 - Olivera Jevtic (Sérvia e Montenegro) - 51min37seg
2004 - Lidia Cheromei (Que)- 53min01seg
2003- Margareth Okayo (Que) - 51min24seg
Horários
Largada de cadeirantes e handcycle: 15h00
Atletas portadores de necessidades especiais: 15h05
Elite feminina: 16h45
Elite masculina: 16h52 e demais categorias.
O percurso: 15 quilômetros. A largada em frente ao Masp (Avenida Paulista, 1578), Avenida Consolação em descida, Av. Ipiranga, Av. São João, Elevado Costa e Silva, Rua Margarida, Viaduto Pacaembu, R. Norma Giannotti, Av, Rudge, Av. Rio Branco, Viaduto do Chá, Brigadeiro Luis Antonio e Av. Paulista, 900 para a chegada.
Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Foto: ZDL/Leo Shibuya - Robert Cheruyiot vencendo em 2007
A Corrida de São Silvestre foi criada pelo jornalista Cárper Líbero em 1924 como prova noturna, importando a competição de Paris. O dia 31 de dezembro foi escolhido por ser dia do santo católico e ex-Papa São Silvestre. Em 1945, a prova passou a ser internacional, recebendo os principais nomes do atletismo da época. A versão feminina só foi criada em 1975, curiosamente o ano que a ONU, Organização das Nações Unidas, considerou o "Internacional da Mulher".
Masculino
2007 - Robert Cheruiyot (Que) - 45min54seg
2006 - Franck Caldeira de Almeira (Bra) - 44min06seg
2005 - Marilson Gomes dos Santos (Bra) - 44min19seg
2004 - Robert Cheruiyot (Que) - 44min43seg
2003 - Marilson Gomes dos Santos (Bra) - 43min45seg
Feminino
2007 - Alice Timbilili (Que) - 53min07seg
2006 - Lucélia de Oliveira Peres (Bra) - 51min23seg
2005 - Olivera Jevtic (Sérvia e Montenegro) - 51min37seg
2004 - Lidia Cheromei (Que)- 53min01seg
2003- Margareth Okayo (Que) - 51min24seg
Horários
Largada de cadeirantes e handcycle: 15h00
Atletas portadores de necessidades especiais: 15h05
Elite feminina: 16h45
Elite masculina: 16h52 e demais categorias.
O percurso: 15 quilômetros. A largada em frente ao Masp (Avenida Paulista, 1578), Avenida Consolação em descida, Av. Ipiranga, Av. São João, Elevado Costa e Silva, Rua Margarida, Viaduto Pacaembu, R. Norma Giannotti, Av, Rudge, Av. Rio Branco, Viaduto do Chá, Brigadeiro Luis Antonio e Av. Paulista, 900 para a chegada.
Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Foto: ZDL/Leo Shibuya - Robert Cheruyiot vencendo em 2007
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