A Maratona de São Paulo tem sido uma prova de fogo para brasileiros e quenianos na elite dos competidores. Entre os homens, em 13 provas anteriores, o Brasil ganhou 6 edições e Quênia se consagrou em outras 6 edições. Marrocos venceu um única vez em 1996, na segunda oportunidade do evento. Quem será o vencedor da XIV edição desta desafiadora competição?
Entre as mulheres, a superioridade é das brasileiras que venceram 9 de 13 etapas. As quenianas foram vitoriosas em apenas 3 etapas. E na primeira edição a vencedora foi uma russa.
No ano passado a dobradinha foi dos atletas do Quênia com Reuben Chepkwek no masculino com 2h16min05seg e Jacquiline Chebor no feminino com o tempo de 2h40min12seg.
Aliás, o Quênia, fez dobradinha em 2006 com Rotich Solomon (2h15min15seg) e Margaret Karie (2h39min24seg) . Por outro lado, o Brasil, quando venceu pela última vez, fez dobradinha com José Teles (2h19min47seg) e Márcia Narloch com o tempo de 2h40min39seg em 2005.
Entre as mulheres, a superioridade é das brasileiras que venceram 9 de 13 etapas. As quenianas foram vitoriosas em apenas 3 etapas. E na primeira edição a vencedora foi uma russa.
No ano passado a dobradinha foi dos atletas do Quênia com Reuben Chepkwek no masculino com 2h16min05seg e Jacquiline Chebor no feminino com o tempo de 2h40min12seg.
Aliás, o Quênia, fez dobradinha em 2006 com Rotich Solomon (2h15min15seg) e Margaret Karie (2h39min24seg) . Por outro lado, o Brasil, quando venceu pela última vez, fez dobradinha com José Teles (2h19min47seg) e Márcia Narloch com o tempo de 2h40min39seg em 2005.
Percurso desafiador
Analisando a altimetria da maratona, há dois pontos mais difíceis para serem superados na maratona paulista. No km 21, portanto, na meia-maratona, o atleta entrará numa subida longa de 10 km que vai se alterando pouco a pouco.
No km 21, os atletas sairão de 710 metros em relação ao nível do mar, passando para 715 no km 22; depois vão para 720 no km 24; depois para 725 no km 25; e aí, os corredores já estarão usando metade de seu esforço armazenado para entrar numa ladeira que vai parar nos 735 metros até o km 31. A partir daí começa descer até os 700 no km 37 (é bom descer nessa etapa, pois descansa o organismo), mas (mas) vai subir novamente até o final da prova nos 735 metros, já no Parque do Ibirapuera.
O recorde da prova no percurso antigo pertence aos Brasileiros: Vanderlei Cordeiro de Lima com 2h11min19seg e Maria Zeferina Baldaia com 2h36min07seg, ambos em 2002.
Ao que tudo indica, o percurso brasileiro coloca uma dificuldade a mais aos competidores. Resta saber quem vai vencer as estatísticas: Brasil ou Quênia.
Ao que tudo indica, o percurso brasileiro coloca uma dificuldade a mais aos competidores. Resta saber quem vai vencer as estatísticas: Brasil ou Quênia.
Com novo percurso, a 14ª. Maratona Internacional de São Paulo será realizada na manhã deste domingo, com a participação 12 mil atletas, divididos nas corridas de 4,5 km e 10 km, além da prova de 42.195 metros e da caminhada de 4,5 km.
A primeira largada será dada aos cadeirantes, às 8h15, na Avenida Jornalista Roberto Marinho esquina com a Rua Ribeiro do Vale, próximo à Ponte Estaiada, novo cartão postal da cidade, no Brooklin. As categorias masculina e geral sairão às 8h55, 20 minutos depois da elite feminina.
Os campeões masculino e feminino da Maratona de São Paulo:
2007 – Reuben Chepkwek (QUE) 2h16min05s e Jacquiline Chebor (QUE) 2h40min12s
2006 – Rotich Solomon (QUE) 2h15min15s e Margaret Karie (QUE) 2h39min24s
2005 – José Teles (BRA) 2h19min47s e Márcia Narloch (BRA) 2h40min39s
2004 – Frank Caldeira (BRA) 2h17min30seg e Margareth Karie (QUE) 2h40min10seg
2003 – Genilson Junio da Silva (BRA) 02h16min26seg e Maria do Carmo Arruda (BRA) 02h39min12seg
2002 – Vanderlei Cordeiro de Lima (BRA) 02h11min19seg (Recorde masculino) e Maria Zeferina Baldaia (BRA) 02h36min07seg (Recorde feminino)
2001 – Stephen Rugut (QUE) 02h14min30seg e Marizete Rezende (BRA) 02h38min57seg
2000 – David Ngetich (QUE) 02h15min21seg e Márcia Narloch (BRA) 02h40min15seg
1999 – Paul Yego (QUE) 02h15min20seg e Márcia Narloch (BRA) 02h37min20seg
1998 – Diamantino dos Santos (BRA) 02h16min55seg e Viviany de Oliveira (BRA) 02h39’58”
1997 – Kipkemboi Cheruiyot (QUE) 02h17min07seg e Viviany de Oliveira (BRA) 02h42’13”
1996 – Chalam El Maali (MAR) 02h15min21seg e Janete Mayal (BRA) 02h41’40”
1995 – Luiz Antonio dos Santos (BRA) 02h17’11” e Ilyna Nadezhda (RUS) 02h49’33”
Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Foto: ZDL Comunicações