quinta-feira, 30 de abril de 2009

Troféu Estado de São Paulo




Atletas da BM&FBOVESPA disputam Troféu Estado de São Paulo
Competição no Ibirapuera vale índice para o Mundial de Berlim; Fábio Gomes estréia no salto com vara em provas outdoor
O Clube de Atletismo BM&FBOVESPA; participa com alguns dos melhores atletas do país do Troféu Estado de São Paulo. De sexta-feira até domingo, o estádio Ícaro de Castro Melo, no Ibirapuera, recebe a competição que vale índice para o Campeonato Mundial, de 15 a 23 de agosto, em Berlim (ALE). Entre os destaques da equipe na competição estão o velocista Sandro Viana, os saltadores Sara Santos e Fábio Gomes da Silva e os barreiristas Anselmo Gomes da Silva, Matheus Facho Inocêncio e Redelen Melo dos Santos. A primeira a competir será Sara, que disputa a prova do salto com vara, nesta sexta-feira, a partir das 13h20. Sara treina ao lado de Fabiana Murer com o técnico Élson Miranda.A atleta de 1,69 m e 61 kg tem um objetivo específico nesta temporada: melhorar o recorde brasileiro juvenil de 4,05m, pertencente a Karla Rosa da Silva. Este ano, ela saltou 4,00 m em duas competições organizadas pela Federação Paulista de Atletismo (FPA). Assim como Fabiana e a atual recordista olímpica e mundial Yelena Isinbayeva, Sara também começou no esporte praticando ginástica. "Nem sabia o que era salto com vara quando comecei. Nunca tinha visto nada desta prova. Só uma vez tinha assistido a Fabiana Murer no programa do Jô Soares. Era a única coisa que sabia dela.”Em março de 2007, ela começou a treinar com Élson. "Competi o Estadual de Menores e saltei 2,90m. Tive uma evolução muito grande”, diz animada. Fábio também tem se destacado. Atual recordista sul-americano do salto com vara, ele compete no sábado, às 10h30, buscando índice para seu segundo Mundial. Durante três meses ele treinou em Fórmia, na Itália, com o ucraniano Vitaly Petrov. O europeu foi técnico do já aposentado, mas ainda recordista mundial, Serguei Bubka, e atualmente treina Isinbayeva. Nas provas de pista, Sandro correrá os 100 m rasos e o revezamento 4 x 100 m. Quarto colocado com a equipe brasileira de revezamento 4 x 100 m nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008, ele se mantém entre os melhores do país na modalidade. "O Sandro está muito bem. Na última temporada, ele melhorou todos os seus resultados”, lembra o técnico Katsuhiro Nakaya, responsável pelos velocistas do Clube BM&FBOVESPA.;Anselmo, Redelen e Matheus Inocêncio correm os 110 m com barreiras, domingo, a partir das 9h50. Após uma fase marcada por lesões, Matheus retoma o ritmo competitivo. Finalista dos Jogos de Atenas/2004, ele sofreu uma ruptura do quadríceps da coxa esquerda, em 2007. No ano seguinte, teve uma facite plantar no pé direito e, no mesmo ano, uma nova lesão do quadríceps, desta vez na outra coxa. Este ano, além do índice para Berlim, ele também deseja bater o recorde sul-americano da prova. O atual recordista é seu companheiro de equipe Redelen, juntamente com o colombiano Paulo Vilar.


LOCAL DA COMUNICAÇÃO

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Corrida previne problemas de visão


Correr pode reduzir o risco de desenvolver catarata e degeneração macular relacionada à idade, sugerem novos estudos da Universidade de Berkeley (EUA).

Os maiores ganhos foram verificados em atletas, mas mesmo pessoas que correm distâncias menores foram beneficiadas.
Um dos trabalhos analisou informações de mais de 40 mil corredores durante sete anos e verificou que os homens que correram cerca de 64 km semanais tiveram 35% menos chance de ter catarata do que aqueles que corriam menos de 16 km por semana.
Os pesquisadores compararam ainda os dados dos homens com melhor condição cardiorrespiratória aos dos menos preparados e viram que os atletas mais velozes apresentaram menos queixas da doença.


A corrida também foi benéfica em distâncias menores. Outro estudo realizado na mesma universidade analisou 152 homens e mulheres e constatou que aqueles que correram entre 2 km e 3,8 km por dia estavam 19% menos suscetíveis a ter degeneração macular do que as que se exercitaram por menos de 2 km diários.
Para o pesquisador em oftalmologa esportiva Marinho Scarpi, os resultados sugerem que a corrida pode ajudar na prevenção da catarata e da degeneração macular por evitar problemas como hipertensão, diabetes e obesidade, que são fatores de risco para as duas doenças.
Estudos anteriores já apontavam que outras atividades físicas podem reduzir tais fatores, mas exercícios vigorosos como a corrida se mostraram mais eficazes. "Com exceção da exposição à luz solar, os atletas, em geral, cuidam mais de si mesmos e de sua alimentação."
Segundo ele, a prática também ajuda no controle do metabolismo do açúcar e reduz o consumo de cigarro e álcool entre seus praticantes, fatores de proteção já conhecidos.
O ponto alto dos estudos de Berkeley, avalia Scarpi, é a indicação de que mesmo quem não alcança tão longas distâncias pode ser beneficiado.
Outro estudo, feito em 2006 na Universidade de Medicina de Kaunas, na Lituânia, testou 210 pacientes com cerca de 60 anos internados para cirurgias de catarata e verificou que o aumento da opacidade das lentes oculares foi maior em pessoas sedentárias. Os pesquisadores creditam o resultado, entre outros fatores, ao acúmulo de radicais livres, presentes em maior concentração no organismo de quem não pratica atividades físicas.
Gosto pelo esporte
Décio Oliveira Castro, 72, correu pela primeira vez em uma São Silvestre, em 1953. "Sem treino e descalço", conta. Tomou gosto pelo esporte e hoje percorre 76 km semanais. Nos fins de semana, corre cerca de 23 km diários, incluindo subidas no percurso. Ao contrário de outros membros de sua família, Castro não sofre de hipertensão, de diabetes ou de problemas de visão. "Leio qualquer coisa sem ajuda de óculos. Remédios, só para dor muscular, comuns após maratonas."
Rubens Belfort Júnior, oftalmologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que o estudo traz dados interessantes, que podem sugerir novas investigações. "Talvez a exposição à luz ultravioleta, que é geralmente tida como agravante, não afete tanto seu surgimento", diz.
A degeneração macular e a catarata estão entre as principais causas de cegueira em adultos no mundo. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, 350 mil pessoas precisam fazer a cirurgia de catarata todos os anos.

Foto Décio de Oliveira Castro crédito: Leonardo Wen/Folha Imagem

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Meditação Zen alivia a dor

Técnica oriental oferece resultados expressivos no tratamento de doenças crônicas

Adeptos da prática são capazes de suportar melhor situações de desconforto.
Prática milenar associada ao zen-budismo chinês e japonês, a meditação pode diminuir a sensibilidade à dor, segundo estudo realizado na Universidade de Montreal, Canadá, publicado na revista Psychosomatic Medicine. Estudos anteriores já haviam indicado que o ensino da meditação a pacientes com dor crônica melhora a qualidade de vida, porém esse é o primeiro experimento que indica uma alteração dos mecanismos fisiológicos de resposta aos estímulos dolorosos em pessoas saudáveis. A técnica usada para realizar o teste de sensibilidade à dor foi simples: uma superfície metálica térmica – com temperatura controlada por computador que variava entre 43ºC e 53ºC – era levemente pressionada contra a panturrilha dos 26 voluntários com idade entre 22 e 56 anos, em intervalos curtos. Metade deles acumulava mais de mil horas de meditação zen, e o restante não tinha familiaridade com o método. Durante o teste, os participantes tinham de indicar qual temperatura provocava sensação dolorosa. Com essa informação, os cientistas obtiveram o grau de calor que corresponde ao limiar da sensibilidade à dor – e, nesse ponto, o experimento era interrompido. Alguns adeptos da meditação zen puderam suportar a temperatura máxima sem sentir desconforto. Em outro momento, o experimento foi restrito ao grupo de praticantes, enquanto meditavam. Os resultados mostraram limiares ainda maiores que os observados anteriormente nesses mesmos indivíduos. Os autores da pesquisa acreditam que esse efeito ocorra, pelo menos em parte, pelo fato de a respiração ser mais lenta durante a meditação – em média 12 inspirações por minuto, quando em condições normais é de 15. Na média, os praticantes da meditação tiveram redução de 18% na sensibilidade à dor se comparados ao outro grupo.Segundo os pesquisadores, esse é um resultado expressivo e deve encorajar novos estudos com pacientes com artrite reumatóide, lombalgias, fi bromialgia etc., que fazem uso contínuo de analgésicos, o que traz efeitos adversos em longo prazo. A técnica oriental de concentração e relaxamento pode ajudá-los a reduzir a dose medicamentosa e melhorar a qualidade de vida.

Foto crédito: © LUCKYKEEPER/SHUTTERSTOCK

quarta-feira, 22 de abril de 2009

13.1 milhas em Fort Lauderdale


por Fernanda Paradizo

Sempre fui crítica em relação a fazer provas no exterior e todas as vezes que optei por correr lá fora acabava preferindo corridas tradicionais, que me dessem a certeza de que seria uma boa escolha. Pela primeira vez, resolvi arriscar. Como eu estava indo no final do mês de outubro de 2008 para fazer a cobertura da Maratona de Nova York e na seqüência emendaria um outro trabalho, no Mundial de Ironman 70.3, em Cleartwater, na Flórida, imaginei que poderia finalizar minha estadia nos Estados Unidos com uma meia-maratona, distância da qual venho virando fã nos últimos dois anos, já que não é necessário muitos meses de treino para se preparar adequadamente.

Quando fiz para a Contra-relógio o guia das “20 Meias-maratonas imperdíveis”, publicado no mês de setembro, já estava à procura de uma prova que conseguisse encaixar no meu roteiro de viagem, para unir o trabalho com o prazer de correr. Numa busca pela internet, entrei no site da Maratona e meia maratona de Miami, que me remeteu a uma série nova de quatro meias-maratonas, intitulada 13.1 Marathon Series, número referente à quantidade de milhas corresponde a uma meia.

A abertura oficial seria em Fort Lauderdale, na Flórida, dia 16 de novembro, uma semana após o Mundial. Era perfeito. Eu iria para Nova York, pegaria um vôo para Miami, de onde alugaria um carro e pegaria a estrada com destino a Clearwater para cobrir o Mundial de 70.3. E, de lá, iria direto para Fort Lauderdale, onde passaria a semana, dando conta de alguns trabalhos que carregaria das duas coberturas e aguardando a chegada de um grupo de amigos, que também topou o desafio. No final das contas, estávamos em seis brasileiros.

Treinei para a prova não como gostaria, mas, faltando uns 45 dias para a competição, consegui encaixar alguns treinos bons de velocidade, o que me deu uma certa segurança. Estudei alguns resultados de meias na Flórida e, com a minha experiência de Meia da Disney, sabia que, se corresse perto do que eu estava acostumada, cerca de 1h43min, poderia beliscar um lugar na minha categoria. Como o evento era pequeno, com não mais que 1.200 pessoas, e inaugural, não havia muito o que estudar sobre a prova. Por informações de pessoas ligadas à organização, sabia apenas que boa parte dela seria realizada na famosa A1A, avenida da praia, que também não significava muito para mim, já que eu não conhecia essa região da Flórida, que fica a apenas 24 milhas de Miami. Mas claro que o fato de correr à beira-mar me enchia de expectativas. A largada marcada para às 6h13 da manhã, com o nascer-do-sol, como na Maratona de Miami, me fez imaginar que a temperatura ali não deveria ser muito amena. Mas tudo bem. Isso não era problema. No final das contas, o que eu queria mesmo era poder correr uma meia e fechar minha estadia nos Estados Unidos com chave de ouro.

Fiz minha inscrição pela internet pelo site MarathonGuide.com ao valor de 59 dólares, já com taxa. Como novembro não era época de alta temporada, boa parte do grupo conseguiu usar milhagem para a passagem aérea, reduzindo assim o custo da viagem. Optamos por ficar a semana da prova em Fort Lauderdale mesmo, até porque os hotéis ali estavam bem mais em conta. Por 85 dólares a diária, ficamos em quatro mulheres num hotel quase à beira-mar, a duas quadras da A1A, onde passaria boa parte da prova.

A semana demorou a passar em Fort Lauderdale. Nos dias anteriores, deu para fazer bastante coisa, inclusive correr na A1A no horário da competição e perceber que o vento seria nosso grande limitador no dia da meia. Os dias passavam e ele ainda estava ali, sempre dando o ar da graça, às vezes ventando de frente, às vezes de lado. Avaliamos que, em ambas as situações, comprometeria nossa corrida. Muito pouco, ou nada praticamente, se ouvia da prova na região, a não ser nas lojas de esporte especializadas, onde foram feitas a entrega do kit, que era muito simples. O que chamava atenção era o sistema de chip descartável, uma espécie de tira de papel para colocar no cadarço.

Como ali todos estavam unindo férias com a corrida, em nenhum momento ninguém se mostrou muito paranóico com a prova. A única coisa que de fato nos preocupava um pouco era para onde sopraria o vento. Os dias passaram e a discussão do vento também deixou de fazer parte das nossas rodas de bate-papo. No entanto, na sexta antes da meia, fomos informados de que até domingo ele daria uma amenizada a passaria a bater mais lateralmente. Menos mal.

Nesse meio-tempo, nosso "grupo de seis" ganhou mais um integrante às vésperas da prova. O amigo Clayton Rocha, que tantas vezes correu conosco quando morava em São Paulo, há oito anos, e, mesmo sem nenhum treino, resolveu se unir a nós e também encarar a desafio da meia-maratona. Além da companhia de mais um amigo, também ganhamos um jantar de massas em Weston, condado de Miami, oferecido pelo Clayton e por sua esposa no sábado, véspera da prova.
Tudo estava pronto para o dia seguinte. Como a largada ficava muito próxima do nosso hotel e a prova era pequena, fizemos algumas contas e achamos que poderíamos chegar ao local uns 45 minutos antes e fazer as coisas com calma e sem atropelo. Foi tudo perfeito. A largada acontecia na 17th Street, perto do Port Everglades e do The Broward Convention Center. O percurso seguiria por um trecho da US 1/Federal Highway, onde teríamos que passar por baixo de um túnel. De lá, viraríamos na famosa e badalada Las Olas Boulevard, onde correríamos até o mar, com cerca de 4 milhas de prova, para começar o trecho de praia, de ida e volta.

Usamos o guarda-volume da organização, que eram dois ônibus escolares, daquelas amarelos que se vê em filme, como na Disney, e fomos aquecer pertinho da largada. Quando faltavam 5 minutos, entramos na única baia que havia e nos posicionamos bem à frente. O público era bem diferente daqueles vistos em maratona e meias-maratonas internacionais. Não conseguimos avistar ninguém que pudesse afirmar que seria um candidato à vitória, até porque deu para perceber que era uma competição de amadores. Mas bons e rápidos amadores, diga-se de passagem. Ali mesmo na largada pudemos perceber também a quantidade de mulheres que havia na prova, numa proporção muito maior do que a de homens, como também acontece na Maratona e Meia maratona da Disney. Bom, se eu ainda almejava algum lugar na categoria, era só olhar para os lados e ver que minhas adversárias estavam exatamente ali. Percebemos também a presença de vários brasileiros, tanto locais quanto turistas.

Depois do hino nacional norte-americano, a largada foi dada pontualmente às 6h13 da manhã, com o dia ainda escuro. Saíamos como um foguete junto com o pelotão de frente. Por um momento, esqueci que a prova era em milha, mas sabia que estava correndo um pouco mais rápido que o ritmo habitual para uma meia nas minhas atuais condições. Embora tivesse um tempo de planilha de 1h45 para seguir, sabia que poderia fazer algo em torno de 1h43, que é o que me garantiria um lugar entre as cinco primeiras na minha faixa etária. Eu teria apenas que descartar a Elaine Serrano, da mesma categoria, que estava no nosso grupo e que eu tinha a certeza que seria mais rápida do que eu.

Apesar de estar um pouco desencanada, eu tinha uma estratégia, que era correr todas as milhas abaixo de 8 min e ir sentindo o ritmo no caminho. Passei a primeira milha a 7min28s. Sabia que estava rápido, mas deixei que o ritmo de meia-maratona se encaixasse sozinho, sem me preocupar muito em segurar, até porque eu poderia ter que lutar com um vento contra na parte da praia e, como eu estava me sentindo bem, eu poderia ter esses segundos a meu favor no tempo final. A Elaine veio junto comigo e, a partir da milha 2, foi sumindo aos poucos da minha visão. Fiquei um pouco mais atrás. Na milha 2 veio também o primeiro posto de hidratação da prova. Eram apenas duas mesas, com vários staffs gritando “Gatorade” e “water”. Embora assustada com a pequena estrutura, consegui pegar água sem problemas.

Veio a milha 3 e, na passagem por debaixo do túnel, chegou a hora da primeira subidinha da prova. O ritmo caiu um pouco, mas estava tudo sob controle. Entramos na milha 4 e ali presenciei uma das cenas mais lindas da corrida. Passamos pela ponte da famosa Las Olas, pegamos uma leve subida e demos de frente para o mar, com o sol ainda nascendo. Parecia uma pintura. A temperatura estava bem anema, com apenas um pouquinho de umidade, mas que não atrapalhava em nada nossa performance.

Vários grupos passavam por mim em blocos e não consegui me encaixar em nenhum deles. E as mulheres ali sempre presentes, muitas vezes dando o ritmo ao grupo. Entrei na praia correndo sozinha, sem ninguém à minha frente que eu pudesse tentar me esconder do vento contra, que eu aguardava pelo menos para as próximas 4 milhas de percurso. E claro que ele estava lá. Mas, para sorte de todos, não era contínuo. Batia mais de lado e vinha em rajadas. Era suportável. Caí um pouco o ritmo em função disso, mas estava tudo bem, já que eu sabia que, quando retornássemos pela praia, ele estaria a favor. Passei os 10 km para 47min59s, sentindo-me um pouco cansada, mas num ritmo bom para uma meia, bem próximo da sensação que eu estava acostumada. Talvez um pouquinho mais forte. Mas isso não me abalava. Projetei ali meu tempo de prova para 1h42min, o que era bom, considerando que minha melhor marca de meia é 1h38min, em Lisboa, e com treino completamente direcionado, sem percalços pelo caminho.

Com a passar das milhas, fui percebendo também que havia feito a escolha errada do tênis de corrida, que era muito leve e nada acolchoado. Mas pelo menos estava conseguindo administrar bem o vento e também o fato de correr sozinha. Uma mulher passou como uma bala por mim e disse para eu relaxar braços e ombros, alertando para o fato de eu estar correndo muito tensa. Segui seu conselho e tentei me policiar para correr mais relaxada. Enquanto me encaminhava para a virada na praia, demorou para avistar a passagem dos líderes do outro lado. Desconcentrei e não vi também a passagem da Elaine, que a essa altura deveria estar bem à minha frente. Fiz o retorno e me senti aliviada por deixar as rajadas de vento para trás. Do outro lado do percurso, vi todos os amigos ali e um reflexo do que a essa altura da prova havia acontecido com cada um deles.

Concentrei-me na chegada e corri as quatro últimas milhas praticamente sem apreciar o lindo visual que estava à minha esquerda. Nesse momento, consegui manter o ritmo um pouco mais forte e passei por várias mulheres. Na última milha, praticamente sem muito incentivo, já que o percurso era vazio de expectadores, fiz uma conta muita rápida e acreditei que pudesse finalizar os 21 km na faixa de 1h41min. Apertei o passo e cruzei a linha de chegada em 1h41min58s. Ouvi meu nome e um “from São Paulo” sendo anunciados nos microfones. Terminei cansada, mas inteira e feliz com o resultado. Encontrei a Elaine ao final, que havia corrido a meia para 1h37 e conseguido seu recorde pessoal na distância. Os amigos foram chegando e ficamos ali curtinho o final de prova e a beleza do lugar. Na hora da premiação, a surpresa: fui a 3ª colocada na categoria. Como eu já havia previsto, a Elaine garantiu a 1ª colocação. O amigo Clayton Rocha, que pouco ou nada estava treinando e que fez a prova apenas para nos acompanhar e relembrar os velhos tempos, mostrou que ainda carrega resquícios da época em que fazia meia-maratona para baixo de 1h30 e garantiu também um lugar no pódio (4º lugar, com 1h53min), com um tempo bem mais modesto do que estava acostumado quando treinava no Brasil, mas feliz por rever os amigos e poder reviver momentos que há muito não vivenciava. No final de tudo, percebemos que mais um brasileiro foi destaque no pódio, o Gustavo Schmidt.

Saíamos dali felizes, todos com a medalha no peito. Paramos num Starbucks para brindar a excelente manhã de corrida com um café. Vimos mais um grupo de brasileiros locais, que também haviam feito a prova. Deixamos o Starbucks já com saudades de tudo o que vivemos em Fort Lauderdale e com a certeza de que teríamos que repetir a dose numa outra oportunidade. A receita para o sucesso, já sabemos: tem que ser meia-maratona, muito pouco ou nada badalada e num lugar lindo e maravilhoso como Fort Lauderdale. Existe coisa melhor?

PONTOS A FAVOR
Lugar
: Pagando uma diária de 85 dólares, em quatro pessoas, dá para se instalar bem ali. Isso sem contar que o lugar é maravilhosa e fica apenas 40 minutos de carro de Miami.
Locomoção: Sem carro não se vai a lugar nenhum na Flórida. Vale à pena alugar um para dar alguns passeios pela região. Fomos várias vezes a Miami e visitamos a famosa ilha de Key Biscayne, onde tivemos a oportunidade de ver o magnífico pôr-do-sol e a melhor vista da cidade de Miami.
Comida: Bem próximo de onde estávamos hospedados, havia um supermercado Publix, onde pudemos comprar de tudo e fazer comida no próprio hotel. Na hora da escolha onde ficar, vale à pena se certificar de que o hotel tenha cozinha.
Compras: Dizem que Miami é o lugar das compras, mas em Fort Lauderdale os preços são de arrepias, além de a taxa ser um pouco mais baixa (6%). Comprei casado de frio da Oackley por 35 dólares. Os outlets são imperdíveis. Os preços de tênis não variam muito de um lugar para outro, mas tem algumas opções bem baratas, embora seja difícil encontrar numeração e a cor desejada.
Passeios: As praias e os canais são lindos e fantásticos. A convite da irmã de um dos colegas, do Peter, fomos remar nos canais. Estávamos em 10 pessoas e foi muito bacana. Mas sorte que fizemos isso a seis dias da prova, porque no dia seguinte todos estavam com dor nas costas pelo esrforço.
Trabalho: Essa dica provavelmente não cabe para muita gente, mas vale informar. Vale levar o laptop para trabalhar. A conexão dos hotéis e ótima e de graça. Meu grande problema para trabalhar ali era que os amigos iam para a praia enquanto eu ficava trabalhando. Quando voltavam, sempre muito animados, era difícil manter a concentração. Ossos do ofício.
Brasileiros: A surpresa da prova foi encontrar uma grande quantidade de brasileiros. Perdi a conta. Os turistas, como nós, era possível identificá-los pelo jeito e também pelo tipo de roupa. Muitos trajavam as camisas das nossas provas no Brasil ou mesmo as camisas de suas assessorias.
Percurso: Plano quase total, com duas subidinhas muito leve. Demos sorte porque o vento contra que marcou nossa estadia nos dias anteriores resolveu bater mais de lado e não tão constante, o que de certa forma não atrapalhou a prova. Apesar de segurar em alguns momentos na ida, na volta funcionou a nosso favor.
Largada: Muito tranqüila. Correr à beir-mar ali com aquela imensidão azul sem fim é uma das imagens mais bonitas que guardo da prova.
Expectadores: Não espere por gente torcendo no percurso. Por ser uma prova pequena e ser realizada nas primeiras horas da manhã, não tem ninguém. É você com você mesmo. Mas a beleza do percurso supera isso.
Postos de hidratação: Apesar de pequenos, os staffs gritavam avisando o que era água e o que era Gatorade. Não tinha erro. Dava apenas uma pouco de aflição quando avistávamos duas mesinhas pequenas, a cada 2 milhas, para dar conta dos corredores. Como não sou muito de parar e quebrar o ritmo, tinha sempre a impressão de que não ia conseguir pegar água ou que poderia me atrapalhar e pegar o Gatorade. Mas tudo bem.
Marcações milha a milha: Eram bem visíveis. Não tinha como errar.
Público feminino: Havia muita mulher correndo entre 1h38 e 1h45. O nível das corredoras é muito semelhante e a briga pelas faixas etárias é boa, principalmente durante a prova, quando você vê a quantidade de mulheres correndo no seu nível.
Jantar de massas: Não havia jantar de massas. Mesmo assim, não ficamos sem o nosso. Fomos convidados para ir a Weston, na casa do amigo brasileiro Clayton, que nos serviu um jantar maravilhoso.
Medalha: Uma das mais lindas que já ganhei, tanto a da prova quanto a da categoria.

CAMPEÕES
Cobi Morales (South Miami, FL) – 1h15min28s
Natasha Yaremczuk (Paris, ON) – 1h27min34s

BRASILEIROS
Elaine Serrano – 1h37min11s (1ª na categoria 40-44 anos)
Gustavo Schmidt – 1h39min01s (3º na categoria 55-59 anos)
Fernanda Paradizo – 1h41min58s (3ª na categoria 40-44 anos)
Peter Dualibi – 1h49min38s
Lígia Sanches – 1h50min07s
Clayton Rocha – 1h53min04s (4º na categoria 60-64 anos)
Monica Peralta – 2h32min57s
Simone Machado - 2h32min57s

13.1 MARATHON SERIES
01/03/2008 – Miami, FL
04/10/2008 – Atlanta, NJ
07/06/2008 – Chicago, IL
15/11/2009 – Fort Lauderdale, FL

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Atividade física melhora o raciocínio


Aluno que faz exercícios tem melhor rendimento em sala de aula
Que atividades físicas são benéficas para a saúde, muita gente sabe. O exercício proporciona equilíbrio psíquico e prevenção de doenças. Porém, algumas escolas vêm trazendo propostas de mudanças nos currículos escolares de forma a substituir a atividade física pelo conteúdo em sala de aula. A ciência, por sua vez, realizou um estudo publicado recentemente pela revista Neuroscience mostrando que a atividade física escolar influencia significativamente no rendimento dos alunos em durante as aulas.Inicialmente, foram feitos testes cognitivos em crianças de 9 anos de idade com enfoque em testar a capacidade de atenção dos alunos após 20 minutos de descanso. Em outro dia, as mesmas crianças passaram por estes testes após 20 minutos de caminhada na esteira. Os resultados foram satisfatórios para a atividade física. O desempenho cognitivo das crianças e as medidas neurofisiológicas da capacidade de atenção (potencial evocado P3) foram melhores após os exercícios. Foram realizados também testes com enfoque no conteúdo aprendido em sala de aula, especialmente em matemática, escrita e interpretação de texto. Novamente, o resultado foi melhor após a prática de atividade física.

De acordo com Darla Castelli, umas das pesquisadoras do estudo, 150 minutos de atividade física durante a semana é o recomendado para estudantes do ensino fundamental e 225 minutos para estudantes do ensino médio. Dr. Ricardo Teixeira, Doutor em Neurologia pela Unicamp, evidencia que "uma das explicações para o melhor desempenho cognitivo de forma aguda, que é o caso da metodologia utilizada no presente estudo, seria a ativação de circuitos cerebrais responsáveis pelo estado de vigília e, consequentemente, melhora de nossa atenção."Além de todos os benefícios que a atividade física proporciona, estimula também a competitividade, de forma que o futuro das crianças não será tão imprevisível para elas quando saírem da escola. É uma forma de adentrarem o mundo competitivo com toda a proteção existente em uma escola.

Fonte: Revista Neurocience
Foto crédito: Fernanda Paradizo

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Maratona de SP será vista em 115 países


Globo Internacional leva Maratona de São Paulo para 115 países

A 15ª edição da Maratona Internacional de São Paulo, que será disputada no dia 31 de maio, tem uma visibilidade excepcional. Além da prova de 42.195 metros ter transmissão para todo o país dentro do Programa Esporte Espetacular, a Globo Internacional mostrará a maior corrida da especialidade do Brasil para mais 115 países, numa divulgação sem comparativos para a cidade de São Paulo. O continente que receberá mais imagens da competição será a Europa, com 51 países, seguido da África, com 23, e do Oriente Médio, com 16. A prova será exibida ainda em 10 países da América Central, 9 da América do Sul, 3 da América do Norte, 2 da Oceania e 1 da Ásia (Japão).

ZDL Comunicação - Foto Sergio Shibuya/ZDL

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Corrida para crianças


O calendário de provas de 2009 ganha mais uma novidade: a 1ª Maratoninha de São Paulo Corrida Infantil, que reunirá corredores de 6 a 15 anos em diversas baterias no dia 30 de maio, no Parque das Bicicletas, no Ibirapuera. O novo evento tem como objetivo despertar o interesse pelo esporte em crianças e adolescentes e investir na sociabilização dos participantes. As inscrições estão abertas.O Parque das Bicicletas fica na Avenida Iraé, 35, no Ibirapuera, e o início da competição, que será disputada um dia antes da 15ª Maratona Internacional de São Paulo, está previsto para às 9 horas. As baterias serão divididas por idade, assim como a distância a ser percorrida.Os corredores de 6 e 7 anos disputarão provas de 50 metros; os de 8 e 9, 60m; os de 10 e 11, 80m, os de 12 e 13, 100m; os de 14, 400m; e os de 15 anos, 600 metros. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de maio pelo site www.maratoninhadesaopaulo.com.br. A taxa é de R$ 20,00 e a organização poderá suspender ou prorrogar o prazo de acordo com o limite de 1.500 corredores seja alcançado.Todos os atletas mirins que completarem a distância dentro do tempo máximo estipulado receberão medalhas de participação. Haverá cerimônia de pódio e entrega de troféus apenas nas categorias de 14 e 15 anos, masculino e feminino.
A Maratoninha de São Paulo Corrida Infantil tem organização da Yescom, com patrocínio da CAIXA e apoio de Montevérgine, Café 3 Corações e HCor e apoio especial da Prefeitura de São Paulo. A supervisão será da Confederação Brasileira de Atletismo e Federação Paulista de Atletismo.

ZDL Comunicação - foto Sergio Shibuya/ZDL

terça-feira, 14 de abril de 2009

Maratona de São Paulo


A Maratona Internacional de São Paulo comemora a sua 15ª edição em 2009 consolidada como a maior prova de 42.195 metros do país. Os organizadores abriram 5.000 vagas para a especialidade e esperam que mais de 3.000 completem a distância. Marcada para o dia 31 de maio, a competição terá ainda corridas de 10K e de 25K, esta inédita na programação do evento. As inscrições estão abertas e a maratona terá transmissão pela TV Globo dentro do programa Esporte Espetacular. ”A Maratona de São Paulo tem um nível técnico fortíssimo e uma visibilidade incomparável. Espero novamente uma grande festa este ano, com os participantes tendo todo o conforto necessário”, comentou Thadeus Kassabian, diretor de Operações da Yescom, organizador da prova.Assim como no ano passado as provas terão largada na Avenida Jornalista Roberto Marinho e terão como atração a Ponte Octávio Frias de Oliveira, mais conhecida como Ponte Estaiada, um verdadeiro cartão-postal da cidade. A chegada da maratona e dos 10k será no Ibirapuera, enquanto a prova de 25K terminará na Avenida Escola Politécnica, ao lado do IPT. Os interessados em participar da competição devem preencher a ficha no site www.maratonadesaopaulo.com.br até o dia 25 de maio. O valor da taxa varia conforme a época da inscrição. Para participar da maratona e dos 25K, o valor é de R$ 50,00 até 10 de abril e de 11 de abril a 25 de maio o valor passa a ser de R$ 60,00. Nos 10K, a taxa até o dia 10 de abril é de R$ 40,00. O valor passa a ser de R$ 50,00 de 11 de abril até 25 de maio. A organização encerrará as inscrições assim que o número limite de participantes for atingido. Os limites são os seguintes: 15.000 atletas no total, sendo 5.000 na maratona, 2.000 nos 25K e 8.000 nos 10K. A Maratona de São Paulo é válida para o Ranking Yescom, para o Ranking CBAt/CAIXA de Corredores de Rua e para o Ranking da Rede Globo/Yescom. A prova é uma realização da Rede Globo, com organização da Yescom, com patrocínio da CAIXA. A supervisão é da IAAF, CBAt, AIMS e FPA, com apoio da Montevérgine, Gatorade, Café 3 Corações, HCor, com apoio especial da Prefeitura de São Paulo.

Mais informações no site http://www.maratonadesaopaulo.com.br/

ZDL Comunicação - Foto Tião Moreira/ZDL

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dia do Hino Nacional Brasileiro


O Brasil passou a ser colônia de Portugal quando Pedro Álvares Cabral o descobriu no ano de 1500. O povo brasileiro não tinha liberdade, devia obediência a Portugal.
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Era um reino, mas continuava sob as ordens de Portugal, sem liberdade.
No ano de 1822, às margens tranqüilas do riacho Ipiranga, perto de São Paulo, D. Pedro separou definitivamente o Brasil de Portugal, dando o grito de Independência. Esse grito estava preso na garganta do povo brasileiro, que desejava muito a liberdade, a igualdade com outros povos que já se tinham libertado. O Brasil transformou-se num Império e D. Pedro, como seu primeiro Imperador, recebeu o título de D. Pedro I.
Em 1831, D. Pedro I abdica em favor de seu filho, que viria a ser o segundo Imperador do Brasil - D. Pedro II. O tempo foi passando e muitos países já se tinham tornado Repúblicas. Os brasileiros começaram a sonhar com essa possibilidade, e para isso passaram a se preparar. Finalmente, em 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República, concretizando o sonho mais ardente do povo brasileiro. Nesse momento, os símbolos da Pátria deveriam ser adotados. O Marechal Deodoro da Fonseca oficializou, então, a música de Francisco Manoel da Silva como Hino Nacional Brasileiro. Só mais tarde, em 1922, o poema do jornalista Osório Duque Estrada foi oficializado como letra do Hino Nacional Brasileiro.


HINO NACIONAL BRASILEIRO

Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manoel da Silva


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques tem mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,Brasil!

Foto: Museu do Ipiranga

Juiz de Basquete é destaque nos 21 K


Juiz de Basquete revela o poder de superação na Meia Maratona

Árbitro internacional de basquete profissional dá um tempo para o apito e conta um pouco sobre seus treinamentos na Run For Life, da experiência adquirida nas pistas para as quadras e sobre a chegada em sua primeira Meia Maratona.

Francisco Ferreira de Lima Filho, 49 anos, pernambucano nascido na quente cidade de Caruaru. Você não conhece? Conhece sim, estamos falando de nosso popular “Chico”, Professor de Educação Física e profissional com quase trinta anos de arbitragem de basquete, reconhecido em todo território nacional, já apitou campeonatos regionais, estaduais de todos estados brasileiros, esteve em campeonatos sul-americanos e também no Pan-americano de Santo Domingo. Como sabemos árbitro é um profissional muito exigido emocionalmente, perguntado sobre um bom jogo que apitou destacou. “Uma das mais difíceis de apitar, por causa da rivalidade foi à final de Remo e Paissandu, no ginásio em Belém do Pará.”

De volta para as pistas, quem imagina que ele começou a correr “ontem” tem quase razão. Isso se somar mais uns quinze anos. “Ainda sou um jovem veterano, no início era por qualidade de vida e ainda é. Só que com um pouquinho do tempero da competição saudável!” Chico afirma que a prática da corrida é fundamental para sua profissão de árbitro, “A corrida nos equipa fisicamente e prepara melhor principalmente o condicionamento físico e os reflexos.” E continuou fazendo um paralelo entre a corrida nas quadras onde atua e a atividade da corrida na pista. “No Basquete são comuns os vários tiros curtos e na pista fazemos o específico determinado na planilha. Mas, o principal para mim é perceber que com a corrida aprendo a ter mais tranqüilidade de decisão, raciocínio dentro e fora da quadra.”

Quanto à participação em corridas Chico disse que fez sua estréia em 1996, “Como muitos outros, comecei logo na maior e já oficial, a famosa São Silvestre, corri junto com alguns amigos árbitros de Futebol.”
Na última semana, no domingo três de abril, Francisco completou sua primeira meia maratona, a Internacional da Corpore que teve 21.097 metros, largada e chegada na Cidade Universitária, passando pela região do Parque Vila Lobos.

O estreante fechou a prova com 1h 49m 43s, aprovou a infra-estrutura e todo o abastecimento de água e observou: “O percurso é excelente, corri com certo sacrifício, o calor e a umidade surpreenderam um pouco por isso me hidratei bem.” Chico revelou o que sentiu no final do percurso, já ao cruzar a chegada: “É gratificante descobrir pela transpiração de uma corrida e pela felicidade que o ser humano tem o poder de se superar. A corrida é fascinante!” Agora o árbitro corredor, talvez um dos únicos árbitros esportivos participando em tantas corridas, se prepara para disputar duas provas de 10km, a Tribuna e a GRAACC, para daí partir para mais uma meia maratona, dessa vez a Internacional do Rio de Janeiro.

Nada é mágica, para se manter em forma e treinar, Chico dribla os horários, pois apita jogos no interior e em outros estados, se esforça ao máximo para participar dos treinamentos e compartilhar com os amigos da RFL diariamente. Ele tem encarado essa missão com tranqüilidade, para partir para um desafio maior, a conclusão de uma Maratona. “Talvez seja em Porto Alegre no próximo ano. Para em breve ir para Nova York. O que me dá segurança é o treinamento do técnico Wanderlei de Oliveira, que considero um especialista, e que tem ajudado muito na minha preparação. Assim a chegada da Maratona, fica mais próxima!” Finalizou.Chico também gerencia o Departamento de arbitragem da Federação Paulista de Atletismo.

Texto e foto: Vicent Sobrinho (MTB 21978 - SP)

sábado, 11 de abril de 2009

A PÁSCOA


A Páscoa é a mais importante festa da cristandade

Comemora-se a ressurreição de Jesus Cristo. A partir dela, todas as outras datas do calendário são estabelecidas. Os cristãos passaram a festejá-la no primeiro domingo depois da primeira lua cheia do outono no hemisfério Sul. Dois dias antes do domingo de Páscoa é a Sexta-feira Santa. Quarenta dias antes é a Quarta-feira de Cinzas e, portanto, 43 dias antes, o Carnaval.
A origem da palavra Páscoa é hebraica. Vem de Pessach, que significa “Passagem”. Comemora um marco na história do povo judeu: a travessia do Mar Vermelho ao se libertar de um longo período de escravidão no Egito. Com este sentido, a Páscoa foi instituída no ano 1513 antes de Cristo e continua sendo festejada pelos judeus, mas em outra época.
Para calcular o dia da Páscoa, divida o ano por 19. Some 1 ao resto da divisão e você terá o chamado “número dourado”. Ele mostra a data da lua cheia pascal.
Entre os símbolos da Páscoa cristã, está o círio pascal, uma vela onde estão inscritas as letras gregas alfa e ômega, simbolizando que Cristo é o princípio, fim e ao mesmo tempo luz.

O ovo e o coelho da Páscoa
O ovo é símbolo de nascimento e ressurreição. A lenda conta que Simão, o cireneu que ajudou Cristo a carregar a cruz até o Calvário, era vendedor de ovos. Depois da crucificação, ele percebeu que, como por milagre, os ovos estavam coloridos. Já o coelho era símbolo de fertilidade no antigo Egito. Assim, o coelho esconde os ovos coloridos em ninhos para que as crianças possam procurá-los como presentes de Páscoa.

Feliz Páscoa Equipe RUN FOR LIFE

Fonte: O Guia dos Curiosos de Marcelo Duarte – CIA DAS LETRAS

sexta-feira, 10 de abril de 2009

AUTODETERMINAÇÃO


Eduard Deci e Richard Ryan são professores do departamento de clínica e ciências sociais em psicologia da Universidade de Rochester nos Estados Unidos. Eles criaram em 1980 a “teoria da autodeterminação”.
Essa teoria é baseada no comportamento humano. São classificadas três necessidades psicológicas primárias e universais: - autonomia, capacidade, relação social.
O filme “o poder alem da vida”, sintetiza bem essa teoria. Reflexões sobre o cotidiano. Preconceitos. Medos. O ginasta retratado no episódio vivencia esses conflitos. A autonomia é a autodeterminação de superar suas deficiências. Capacidade é enfrentar os problemas, se preparar para atingir seu objetivo. E a relação social é saber lidar com tudo isso e conviver com seus companheiros de treino, sem julga-los.
O segredo é a motivação.
Gostar do que faz, já é um passo para o sucesso.
A cada manhã, foque seus objetivos. Isso manterá você motivado, determinado para chegar onde deseja.
Um dos fatores mais importantes para o “sucesso na corrida, não é o corpo – mas a mente”.
É essa autodeterminação que fez com que a atleta, psicóloga e técnica do Esporte Clube Pinheiros Eliana Reinert, interromper sua corrida no sétimo quilômetro da Meia maratona da Corpore no domingo dia 5 de abril. Eu já tinha parado no quilometro cinco. Quando voltava para a Cidade Universitária no sentido contrário ao trajeto da prova, ouço uma voz me chamando, era a Eliana que disse que voltaria comigo. Em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles foi a estréia da maratona para as mulheres. A maratona da cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para a seletiva, na altura do quilometro trinta, a Eliana Reinert liderava com folga a prova. Eu a acompanhava de bicicleta levando água e apoio. De repente ela me chama e avisa que vai parar por estar menstruada. O forte calor e umidade relativa do ar poderia comprometer sua saúde. Nesse momento fiquei ao seu lado e voltamos caminhando para o hotel. Nesse período Eliana representava a Corpore – Corredores Paulistas Reunidos e tive o prazer de ser seu técnico, amigo e conselheiro por vários anos. Fase essa que conquistou todos os campeonatos nacionais com recordes nos 3.000 metros (9min43seg), 5.000 metros (16min40seg), 10.000 metros (35min18seg), 21 K (1h17min) e dos 42.195 metros (2h50min). Em janeiro deste ano na Meia Maratona Internacional da Disney foi a campeã da categoria dos 50/55 anos com 1h33min.
Parabéns Eliana Reinert pelo exemplo de companheirismo, competitividade e determinação.
Esta é minha última postagem no site da RUN FOR LIFE narrando o dia-a-dia de um corredor. Em breve vocês poderão acompanhar as mensagens no site http://www.wanderleideoliveira.com.br/.
Desculpe-me por estar na foto acima ao lado da Eliana sem camisa.
Agradeço a todos pelo carinho.

Viva com Energia!

6h05 da manhã. Sexta-feira Santa. Décimo dia de abril. Desde o dia primeiro de janeiro já corri 1.182 quilômetros, são cem dias em quinze semanas de 2009. A média esta em 11,8 quilômetros por dia. O acumulado desde 1966 quando iniciei na prática do atletismo esta em 78.489 quilômetros. Uma volta ao redor da Terra tem 39.840 quilômetros pela linha do Equador. Faltam apenas 1191 quilômetros para completar duas voltas.

Wanderlei de Oliveira
Foto cortesia do jornalista e corredor Vicent Sobrinho

quarta-feira, 8 de abril de 2009

8 de abril dia da natação


Cada um na sua raia.

Por Wanderlei de Oliveira

Dia 8 de abril é o dia da natação. A natação é um excelente esporte. Disso todos sabem. Desenvolve o corpo, deixa o praticante forte, flexível, resistente. Melhora a capacidade pulmonar. Esses são alguns dos benefícios que esse esporte considerado um dos mais completos pode oferecer. Mas tem outro fator que acho interessante. Não há um confronto direto com outros adversários. Cada atleta fica na sua raia. O que importa é realizar o seu objetivo. Minha pouca experiência nesse esporte começou em 1986 quando treinava os atletas da equipe Sharp de triatlo, campeã brasileira da modalidade. O jovem nadador Eduardo Gayotto, campeão dos 200 metros borboleta, me convidou para treinar com ele. Aceitei! Confesso que não sabia nadar. Comecei na Escolinha Stella Maris sob sua orientação. Hoje nado quatro mil metros por semana divididos em três dias como auxílio para o atletismo.

Fatos históricos e curiosidades da natação
Os primeiros nadadores eram habitantes de antigas civilizações, como gregos, romanos, assírios e egípcios. Entre os anos 500 e 1500, os povos acreditavam que as grandes pragas eram espalhadas por meio da água e evitavam a natação. A partir de 1700, o esporte reconquistou sua popularidade.
Uma piscina olímpica tem 1.890.00 litros de água. Ela mede cinqüenta metros de comprimento e 22,8 metros de largura. São oito raias, cada uma com 2.5 metros de largura. A profundidade mínima é de 1,98 metros. Nos Jogos Olímpicos, a profundidade é de 2,5 metros. Os melhores qualificados nas eliminatórias finas nas raias 4 e 5, pois são as que têm menos turbulência.
A temperatura da água é constante: 25 graus Celsius.
Uma dúvida constante é a ordem do estilo medley, que reúne os quatro estilos da natação. Na disputa individual, a ordem é esta: borboleta, costas, peito e crawl. Por equipe, cada um dos quatro nadadores faz um estilo nesta ordem: costas, peito, borboleta e crawl.
No estilo livre, o nadador pode escolher qualquer modalidade. Geralmente opta pelo nada crawl, por ser o mais rápido.
Benjamin Franklin era um excelente nadador. A paixão pela água fez com que inventasse a primeira roupa de mergulho.
Aos dezessete anos a brasileira Maria Lenk foi a primeira atleta sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em 1932, na cidade de Los Angeles. Paulistana, aprendeu a nadar no rio Tietê, que naquela época tinha águas limpas e claras. Recordista mundial máster em várias distâncias costumava nadar diariamente 1.500 metros. Foi a primeira mulher a nadar o estilo borboleta. Faleceu no dia 16 de abril de 2007 aos 92 anos – nadando no Clube de Regatas do Flamengo no Rio de Janeiro.

Fonte: Guia dos Curiosos de Marcelo Duarte, CIA. DAS LETRAS.

A vida é um presente divino



Reflexão sobre a última Meia maratona da Corpore.

Quem diz que deve-se "correr até a morte" não é apenas burro, pois desconhece o valor da vida. A vida é um presente divino e o corpo que hoje estamos ocupando deve ser muito bem tratado e cuidado.
Conheço um diretor de uma multinacional que tinha por objetivo fazer uma maratona em tempo espetacular. Ele fez, mas perdeu um rim. Isso limita o ritmo de vida que ele pode levar.
Isso é esporte? Com certeza não.
Quem pratica um esporte tem metas, objetivos, determinação, força de vontade. É possível sempre atingir e ultrapassar as metas estabelecidas? Não. Mas quando a situação foge do normal, como elevada temperatura e umidade do ar ou uma noite mal dormida, e a meta não for atingida, isso não deve decepcionar ou criar uma situação de frustração. Saber trabalhar com essa situação é muito importante para não desanimar
Tanto esforço, treinos realizados têm por alvo uma determinada prova e talvez "the best time". Se não der certo, focar as energias para a próxima prova ou para a edição de 2010 da meia maratona.
Em resumo, domingo passado me senti um herói da minha corrida. Fui, fiz e cheguei.

Wilson Kirschner Amarante , diretor do Grupo Rede de Energia, ex-atleta especialista nos 200 metros.

terça-feira, 7 de abril de 2009

12 mil corredores nos 21 K da Corpore



No dia 5 de abril, a cidade universitária de São Paulo reuniu mais de 12 mil corredores na X Meia Maratona Internacional Corpore. O evento contou com a presença do Secretário Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo e também corredor, Walter Feldman, que participou da premiação. Nos dias que antecederam a prova aconteceu o 17º Congresso Mundial da AIMS – Associação Internacional de Maratonas e Corridas de Rua, realizado pela primeira vez na América Latina e no Hemisfério Sul.
Paco Borao, Vice Presidente da AIMS, mostrou-se empolgado com a prova: “Essa foi a primeira vez que acompanhei a prova. Achei tudo perfeito. Muitas facilidades e serviços aos corredores... a Corpore fez um grande evento”.
Mas uma das coisas que mais marcou os organizadores das maiores provas do mundo e que vieram acompanhar a Meia Maratona foi a alegria e festividade durante toda a corrida. Isso já era encontrado desde cedo, quando a partir das 5h30, enquanto o dia ainda nem havia amanhecido, os primeiros atletas chegavam à arena num clima de amizade e descontração.
“Eles (os organizadores das provas internacionais) viram um grande evento, tinham essa idéia e agora puderam vivenciar isso. São pessoas que conhecem provas que tem todos esses fatores técnicos e que servem de exemplo para nós. Essas pessoas, além de atestarem essa organização ficaram impressionados com algo que temos a contribuir: a alegria e festividade das pessoas e que reina em nossas corridas”, afirmou David Cytrynowicz, presidente da Corpore, confirmando as impressões passados pelos organizadores.

Meia maratona
Jose Cassio de Oliveira - 01:26:49
José Nildo Lopes Sobrinho - 01:29:18
Wilian dos Santos Pontes - 01:29:49
Ana Luíza dos Anjos Garcez - 01:33:06 (campeã na categoria 45-49 anos)
Nilton Eduardo Maia - 01:35:27
José Ribeiro de Andrade - 01:37:41
Jose Carlos Firmino de Campos - 01:37:52
Marcelino José Rodrigues - 01:38:03
Paulo da Cruz Fernandes - 01:40:28
Valdomiro Paulo Cocato - 01:40:50 (3º lugar na categoria 65-69 anos)
Rodrigo Py Lagranha - 01:42:01
Carlos Henrique A. Mateus - 01:42:06
Alcides Granziera Junior - 01:43:16
Oliver de Paula - 01:43:25
Egídio Gonçalves Aparecido - 01:44:06
Célio Jose de Brito - 01:44:32
Judimar Messias dos Santos - 01:48:26
Francisco Ferreira de Lima Filho - 01:49:43
Fernanda Paradizo - 01:52:03
Cristiane Midori Takagui - 01:54:50
Paulo César Lino Coutinho - 01:55:27
Marcus Vinicius Baraldi - 01:57:07
Vinicius Corrêa e Sá - 01:58:37
Oswaldo Silveira - 02:01:26.38 (2º lugar na categoria 75-79 anos)
Alexandre Effori de Mello - 02:02:52
Wagner Gomes Braz - 02:03:45
Renata Soares Barquilla - 02:07:26
Vera Alice Silva - 02:07:32 (campeã na categoria 65-69 anos)
Leonardo Elias Rodrigues de Melo - 02:07:34
Flávia Kurtz - 02:09:15
Jorge Moisés P. da Costa - 02:10:00
Breno Vilela - 02:10:12
Adriana Missae Ieiri - 02:12:39
José Vitiello - 02:13:29
Wilson Kirschner Amarante - 02:20:01
Adriana Marmo - 02:23:03
Hideo Koga - 02:41:33

5,5 km
Abimael Alves Ribeiro - 19:23
Jacob Nahmias - 32:30 (3º lugar na categoria 75-79 anos)
Celina Miki Yokoyama - 34:58
Ivone Fernandes Ramos - 35:39 (2º lugar na categoria 65-69 anos)
Ana Luíza Paiva Pereira - 38:37

Foto crédito: CORPORE - Corredores Paulistas Reunidos

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Meia Maratona do Rio de Janeiro

Meia Maratona do Rio tem inscrições abertas
Uma das provas mais importantes do Brasil será disputada no dia 6 de setembro
A 13ª edição da Meia Maratona do Rio de Janeiro, uma das provas mais importantes do calendário nacional, já está com as inscrições abertas. A competição será disputada no dia 6 de setembro, com largada em São Conrado e chegada 21.097 metros depois no aterro do Flamengo, num dos percursos mais bonitos do mundo.As inscrições podem ser feitas no site www.meiamaratonadoriodejaneiro.com.br e quanto mais cedo o atleta garantir participação menos pagará de taxa. Quem assegurar lugar no pelotão de largada até o dia 31 de maio, por exemplo, a taxa de inscrição é de R$ 45,00. O valor passa a ser de R$ 50,00 até dia 30 de junho; R$ 65,00, até 31 de julho e R$ 75,00 até 31 de agosto. As inscrições, porém, podem ser encerradas pelos organizadores antes deste prazo se o limite de 16.000 corredores for atingido.No ano passado, 15 mil atletas disputaram a prova, que foi realizada ao mesmo tempo do Campeonato Mundial CAIXA/IAAF de Meia Maratona. O brasiliense Marilson Gomes dos Santos (1h03min14s) e a mineira Maria Zeferina Baldaia (1h13min42s) foram os campeões da Meia Maratona do Rio.A Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro é uma realização da Rede Globo, com organização da Yescom, patrocínio da CAIXA e Adidas, apoio de Gatorade, Montevérgine, 3 Corações, HCor e apoio especial da Prefeitura do Rio de Janeiro. A supervisão é da IAAF, AIMS, Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e Federação de Atletismo do Rio de Janeiro (Farj).

ZDL Comunicação / foto crédito Sergio Shibuya

quinta-feira, 2 de abril de 2009

História da Pizza

A história da pizza começou há 6 mil anos com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na península da Etrúria, na Itália. Era um alimento de pobres no Sul da Itália. Mas foram os napolitanos que passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrado ao meio e devorada como se fosso um sanduíche. Quem tinha um pouco mais de dinheiro colocava queijo, pedaços de lingüiça ou ovos por cima. A partir do século XVI, a novidade era apreciada na corte de Nápoles e logo se espalhou pelo mundo.
Pizzas podem ter uma centena de coberturas. A primeira redonda servida à rainha Margherita, da Itália, foi enfeitada com as cores da bandeira italiana: queijo (branco), manjericão (verde) e tomate (vermelho).
Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente: Estados Unidos e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo.

Fonte: Guia dos Curiosos de Marcelo Duarte – CIA. DAS LETRAS

quarta-feira, 1 de abril de 2009

"Não existe percurso difícil"

Conceição luta pelo bicampeonato do ranking nacional

Fundista será um dos destaques da etapa de Ribeirão Preto do Circuito CAIXA, primeira prova do calendário de 2009.
Campeã do ranking nacional em 2008, Conceição de Maria Carvalho Oliveira buscará a vitória na etapa de Ribeirão Preto do Circuito de Corridas da CAIXA. Abertura do calendário de 2009, a prova será neste domingo, com percursos de 5 e 10 Km e largada, às 8 horas, no Parque Dr. Luiz Carlos Raya."Fiz uma preparação muito boa, focada para as corridas de 10 Km. Espero ficar entre as cinco primeiras, mas meu objetivo é sempre a vitória. Pretendo disputar todas as etapas do Circuito CAIXA neste ano e vou brigar pelo bicampeonato do ranking", disse a fundista.Com grande regularidade, Conceição superou atletas consideradas favoritas para ficar com o título do Ranking CAIXA/CBAt de 2008.

"Por mais complicado que seja o trajeto, costumo dizer que não existe percurso difícil, e sim atleta mal preparado. Se você treina bem e chega entre os primeiros colocados, sempre vai achar a prova tranquila", comentou Conceição.


Foto crédito: Luiz Doro - Local da Comunicação