segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dia do Hino Nacional Brasileiro


O Brasil passou a ser colônia de Portugal quando Pedro Álvares Cabral o descobriu no ano de 1500. O povo brasileiro não tinha liberdade, devia obediência a Portugal.
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Era um reino, mas continuava sob as ordens de Portugal, sem liberdade.
No ano de 1822, às margens tranqüilas do riacho Ipiranga, perto de São Paulo, D. Pedro separou definitivamente o Brasil de Portugal, dando o grito de Independência. Esse grito estava preso na garganta do povo brasileiro, que desejava muito a liberdade, a igualdade com outros povos que já se tinham libertado. O Brasil transformou-se num Império e D. Pedro, como seu primeiro Imperador, recebeu o título de D. Pedro I.
Em 1831, D. Pedro I abdica em favor de seu filho, que viria a ser o segundo Imperador do Brasil - D. Pedro II. O tempo foi passando e muitos países já se tinham tornado Repúblicas. Os brasileiros começaram a sonhar com essa possibilidade, e para isso passaram a se preparar. Finalmente, em 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República, concretizando o sonho mais ardente do povo brasileiro. Nesse momento, os símbolos da Pátria deveriam ser adotados. O Marechal Deodoro da Fonseca oficializou, então, a música de Francisco Manoel da Silva como Hino Nacional Brasileiro. Só mais tarde, em 1922, o poema do jornalista Osório Duque Estrada foi oficializado como letra do Hino Nacional Brasileiro.


HINO NACIONAL BRASILEIRO

Poema: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manoel da Silva


Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do novo mundo!

Do que a terra mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques tem mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,Brasil!

Foto: Museu do Ipiranga

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