segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Treinar é o segredo do sucesso


Todo início de ano muitas pessoas se sentem motivadas a mudar seu padrão de vida nas finanças, no trabalho e no pessoal. No tocante a corridas, alguns, em curto período já começam a colher frutos com poucos meses de treinamento. É o caso de Alcides Granziera Jr. Ele abriu a temporada de corridas nos 10 km com o tempo de 47min14seg e já na metade do ano alcançou 42min18seg. Foram mais de cinco minutos em seis meses. O segredo? Treinamento diário.

“Após iniciar o programa de treinamento ministrado pelo Mestre Wanderlei de Oliveira e a Professora Mônica Peralta, tenho observado uma evolução muito grande em meu desempenho na corrida”, comentou Granziera que é engenheiro civil e administrador de empresas.

O pai dos gêmeos de 12 anos, Laura e João, decidiu que em 2008 iria treinar, treinar e treinar. Para se ter uma idéia do desempenho de Granziera, na Unicsul/Duque de Caxias (10km) ele baixou 2min50seg entre a competição deste ano sobre o ano passado.

“Claro que tive ajuda do "pacer" Wiliam Pontes (que atingiu 39 minutos na Nike, outro grande destaque de 2008), porém o chip não engana, eu fiz o tempo”, concluiu Granziera.

De quebra, Granziera na categoria Exército 50-59 anos (recebeu a inscrição de cortesia do Comando Militar do Sudeste) em foi o 2º colocado, com direito a troféu e tudo.

“No dia, fui ver as provas em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Constâncio Vaz Guimarães, onde os colegas da Run for Life participaram, ganhando muitas medalhas. Perdi a oportunidade inédita de subir ao pódio (recebi o troféu depois)”, comentou Granziera.

E continua: “Em suma, estou muito contente com minha evolução que, sem a Run For Life não seria possível, além é claro da convivência com o pessoal, que motiva a cada dia. Saúde e bons treinos e provas!”, recomendou Alcides Granziera Jr.

Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Foto: Arquivo pessoal
Veja no gráfico o desempenho de Alcides Granziera Jr.

Berlim, a Maratona dos Recordes



No ano de 1998 o brasileiro Ronaldo da Costa vencia a Maratona de Belim com o tempo de 2h06min05seg, com direito a cambalhota na linha de chegada. Essa imagem foi destaque nos documentários internacionais.

Em 2003, o queniano Paul Tergat, aos 33 anos estabelecia novo resultado com 2h04min55seg. No ano passado com 2h04min26seg, foi a vez do etíope Haile Gebrselassie, que pela primeira vez na história da distância (42.195 metros) melhorou o resultado para 2h03min59, no mesmo local, um ano depois e a terceira vitória consecutiva. Com parciais de 1h02min04seg e 1h01min55seg, ou seja, apenas 9 segundos mais rápido na segunda metade.

Gebrselassie é o maior destaque da Etiópia no atletismo internacional. Bicampeão olímpico dos 10.000 metros (Atlanta 96 e Sydney 2000), Haile Gebrselassie, hoje com 35 anos, foi recordista mundial de pista nos 10.000 metros com 26min22s75, média de 2min38s por quilômetro, estabelecido em Hengelo, Holanda, no dia 1º de junho de 1998, e dos 5.000 metros com 12min39s36, média de 2min32s por quilômetro, em Helsinque, Finlândia, doze dias depois.

Em 2002, em Doha, no Catar, registrou o recorde mundial dos 10 km em rua, com 27min02s, que permanece até hoje. Esse resultado lhe rendeu o prêmio de 1 milhão de dólares pela conquista. Esta é uma prova especial para poucos convidados que vão de jatinho particular e ficam hospedados no castelo do xeique.

Gebrselassie também foi recordista mundial dos 21 K (58min55) estabelecido em Phoenix nos Estados Unidos em janeiro de 2006.

“O único motivo que pode me fazer parar com os recordes é a idade” afirmou após a prova em Berlim.
Mas não é bem isso que parece, Haile Gebrselassie ainda reserva muitas surpresas para os apaixonados pela corrida de rua.

Wanderlei de Oliveira
Foto IAAF (Victah Sailer)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Saúde é movimento!


Com esta simples frase o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin abriu o encontro de esportistas em uma cantina no tradicional bairro do Bexiga nesta sexta-feira. Descontraído, afinal se sentia a vontade no meio dos atletas, revelou que iniciou praticando judo na adolescência em Pindamonhagaba, interior de São Paulo.

" Meu mestre foi o Paulo "Aço", o Paulo de Oliveira, pai do João Carlos de Oliveira, o "João do Pulo" que foi recordista mundial do salto triplo e também natural de Pindamonhangaba". "O esporte me ensinou a disciplina, determinação e persistência para conseguir um objetivo".

O presidente da Federação Paulista de Atletismo, José Antonio Martins Fernandes, popular "Toninho" compareceu ao evento que reuniou mais de 500 representantes de várias modalidades do esporte.

Ana Luiza dos Anjos Garcez "Animal", André Oliveira, medalhista em Pequim na Paraolímpiada, Zequinha Barbosa, Marcelo Lima, a professora Mônica Peralta e os amigos da FPA: - Cristiano Barbosa, Marcos Kaczan, Raphael Silva, Roberto Quaglione, Geraldo Carvalho, Ariovaldo Reis dos Santos, marcaram presença.

E como não podia faltar, muita massa, saladas e refrigerantes para todos os esportistas.

Wanderlei de Oliveira

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Meia maratona de Buenos Aires


A vigésima edição da Meia Maratona Internacional de Buenos Aires, realizada no domingo dia 21 de setembro, contou com a participação de dez mil atletas, distribuídos entre os 21.098 metros e os 10 quilômetros, corrida popular que teve a participação de artistas, políticos e personalidades locais. A meia-maratona é a principal corrida de rua da Argentina.

Em contagem regressiva, foi dada a largada às 8 horas e trinta minutos na Plaza de Mayo, um dos principais pontos turísticos da cidade. A prova contou com a presença vários países, entre eles: Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Itália, Espanha, França e Arábia Saudita. O Brasil compareceu com a maior delegação, 800 atletas.

Nem a temperatura média de 10 graus e sensação térmica de 5 graus, umidade relativa do ar de 90%, vento forte de 25 quilômetros por hora (contra), impediu a conquista de bons resultados dos brasileiros.

Vencedores
Adriano Bastos, do Brasil com 1h05min47 é o novo bi-campeão da prova que estabeleceu seu recorde pessoal para a distância.
Rosa Godoy, da Argentina com 1h16min07.

Campo de batalha
Os atletas, após percorrerem os trechos finais da avenida nove de julho, (considerada uma das mais largas do mundo com 148 metros), deram a volta triunfal na Casa Rosada, palco da chegada.

No início do século XV, na Plaza de Mayo, inicia a construção de um forte que serviria para a defesa de invasores, que recebeu o nome de real fortaleza de Don Juan Baltazar de Áustria. Em 1720, passa a ser conhecido como Castelo de San Miguel. Quando em 1862, o presidente da república, transformaria em palácio presidencial e casa do governo.

Na posse do ditador Juan Peron, em 1946, eleito presidente, graças ao carisma de sua esposa, Maria Eva Duarte Peron, aparecem na sacada da Casa Rosada, para receberem as homenagens do povo argentino.

Na ópera “Don´t cry for me Argentina”, musical de Andrew Lloyd Webber e, imortalizado no filme “Evita” com Madonna e Antônio Banderas, mostra a Casa Rosada.
Segundo os argentinos, a Casa Rosada tem essa cor, porque foi pintada com sangue, como diz a lenda.

Tango
Muitos pensam que o Tango é de origem Argentina. Puro engano! O Tango nasceu na África com o nome de “Tangano”. Os negros africanos, que se instalaram no século XIX às margens do Rio da Prata, trouxeram a dança que mais tarde seria batizada de “Tango Argentino”, com instrumentos peculiares, em especial o bandoneon, que marca o ritmo e melodia, em conjunto com o piano, violino a guitarra e o contrabaixo.

A música “Mi Buenos Aires Querido”, na voz do cantor Carlos Gardel, a partir de 1920, começa a divulgar o tango argentino, que conquista o mundo com o músico Astor Piazzolla.
Alguns resultados equipe RFL: Quem tiver os tempos favor encaminhá-los
Nilton Maia – 01h26
Paulo Moraes – 01h33
Célio Brito – 01h35
Patricia Vismara – 01h35
Karine Cesar – 01h39
Enzo Ebina – 01h45
Wanderlei de Oliveira – 01h49
José Roberto Almeida – 01h50
Rui Carlos Jeminez – 01h51
Ana Cafaro – 02h02
Juliana Jeminez – 02h05
José Carlos Romanholi – 02h14
Silvia Romanholi – 02h14

Wanderlei de Oliveira
Foto da Meia Maratona de Buenos Aires
No detalhe da largada: O casal Wanderlei e Patrícia

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Encontro dos melhores









No último final de semana a cidade de Stuttgart na Alemanha foi o palco do encontro dos melhores atletas do ranking internacional na Final Mundial de Atletismo.

O prêmio para o vencedor em cada prova era de trinta mil dólares e de cem mil dólares para quem estabelecesse o recorde mundial.

A única atleta a conquistar o prêmio máximo foi a tcheca Barbora Spotakova, 27 anos, medalha de ouro no lançamento do dardo nos Jogos Olímpicos de Pequim, que no sábado dia 13 lançou 72 metros e 68 centímetros superando o recorde mundial de 71,70 metros que pertencia a cubana Osleidys Menéndez desde 2005.


Spotakova é uma atleta versátil capaz de correr 100 metros com b arreiras, 200 metros rasos, 800 metros, salto em distância, salto em altura e o heptatlo (100 metros com barreiras, salto em altura, arremesso de peso, 200 metros rasos, salto em distância, lançamento de dardo, 800 metros).


Brasileiros na Final Mundial
Sem a presença da russa Yelena Isinbayeva, 26, bicampeã olímpica e recordista mundial do salto com vara (5m05), a brasileira Fabiana Murer recordista sul americana com 4m80, saltou 4m50. A vencedora foi a atleta alemã Silke Spiegelburg, de apenas 22 anos com 4m70, seu recorde pessoal; seguida da russa Svetlana Feofanova,28, bronze em Pequim com 4m75 que tem como melhor resultado 4m88.

A terceira colocada também com a mesma marca foi a polonesa Monika Pyrek, 28, quinta colocada em Pequim com 4m70, igualando seu melhor resultado.
Já o brasileiro Jadel Gregório, 28, sexto colocado no salto triplo nos Jogos Olímpicos de Pequim foi o segundo colocado com 17m09 na prova disputada no sábado com a vitória do campeão olímpico o português Nelson Évora, 24, que saltou 17m24.

No domingo a triplista gaúcha Gisele de Oliveira, 28, com 13m55 no primeiro salto foi a oitava colocada que teve como vencedora a russa Anna Pyatykh com 14m78 no seu terceiro salto e a medalha de prata ficou com sua compatriota Tayana Lebedeva, 32, com 14m63.

Lebedeva também foi prata no triplo e no salto em distância nos Jogos Olímpicos de Pequim e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 no salto em distância com 7m07. Seus melhores resultados são: - 7m33 na distância e 15m34 no triplo.

Não adianta chorar
Após perder um milhão de dólares na Golden League a croata Blanka Vlasic, 24, foi a vencedora do salto em altura com 2m01. A belga Tia Hellebaut, 30, medalha de ouro em Pequim e a responsável por deixar Vlasik sonhando com o milhão de dólares. Blanka Vlasic precisava vencer a última prova, pois ela já havia conquistado cinco etapas do Gran-Prix: - Berlim na Alemanha, Oslo na Noruega, Roma na Itália, Paris na França, Zurique na Suíça e a última etapa em Bruxelas na Bélgica no dia 5 de setembro.

Vlasic que é treinada por seu pai Josjo, um ex-decatleta que após vencer o Campeonato Mediterrâneo em Casablanca no Marrocos em 1983, em homenagem a conquista resolveu batizar sua filha de Blanka. Seu pai chegou a saltar 2m03. Blanka também é assessorada por Bojan Marinovic que tem como melhor resultado 2m12.
A queniana Pamela Jelimo de apenas 18 anos de ganhou um milhão de dólares pela conquista da Golden League, competição organizada e criada em 1998 pela IAAF – Associação Internacional das Federações de Atletismo, com objetivo de reunir na Europa os principais atletas do mundo na atualidade, também venceu os 800 metros na Final Mundial em Stuttgart na Alemanha.

“Nem sempre é o melhor atleta que vence uma competição, mas o que esta melhor preparado”.
Wanderlei de Oliveira

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Físicos dizem que Bolt poderia ter atingido a marca de 9s55




O jamaicano Usain Bolt poderia ter corrido a final olímpica dos 100 m rasos com 9s55, quatorze centésimos abaixo do atual recorde mundial estabelecido em Pequim, se não tivesse desacelerado nos metros finais da disputa, informou o estudo científico publicado nesta quinta-feira pelo jornal New Scientist.

"Qual seria o tempo de Usain Bolt nos Jogos Olímpicos se ele não tivesse diminuído seu ritmo para celebrar a vitória? Um grupo de físicos calculou a resposta: o jamaicano teria baixado o tempo de 9s69 para 9s55", explica o estudo.

A equipe do Instituto de Astrofísica Teórica da Universidade de Oslo, conduzida pelo professor Hans Eriksen, se apoiou nas imagens da televisão e estudou a corrida do velocista, comparando-a com a trajetória feita pelo medalhista de prata, Richard Thompson.

"Não concluímos que é um resultado incontestável. Mas é uma aplicação divertida dos princípios simples da Física. Fizemos o melhor que pudemos, e este é o resultado", disse Eriksen.

Depois de analisar a final, o treinador de Bolt, Glen Mills, foi ainda mais otimista do que os físicos, e afirmou que seu pupilo poderia ter alcançado o tempo de 9s52.

O jovem velocista de 22 anos escreveu seu nome na história do esporte ao conquistar três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim. Além do recorde mundial nos 100 m rasos, Bolt superou a marca do ex-velocista norte-americano Michael Johnson nos 200 m rasos (19s32 em Atlanta-1996), com o tempo de 19s30, e tornou-se o primeiro atleta desde Carl Lewis, em Los Angeles-1984, a fazer a dobradinha nas provas olímpicas mais rápidas do atletismo.
RFL relacionou a temporada de 2008 de Usain Bolt para o leitor acompanhar sua trajetória até o fantástico tempo nos 100 metros rasos.
Tempos e locais das conquistas em 2008
9.69 - Beijing (National Stadium)
9.72 - New York City, NY
9.76 - Kingston (NS), JAM
9.77 - Bruxelles
9.77 - Rieti
9.83 – Zürich
9.85 - Kingston (NS), JAM
9.85 - Beijing (National Stadium)
9.89 - Stockholm
9.92 - Port-of-Spain
9.92 – Beijing (National Stadium)
10.03 - Spanish Town
Em 2007 terminou em 32º colocação com o tempo de 10.03
Em 2006, Bolt nem se qualificou entre os melhores dos 100 metros rasos

Texto: UOL Esporte
Foto: IAAF
Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Run For Life - A corrida em minha vida!







Valdomiro Cocato chegou na Run For Life em 1988, pelas passadas do médico Carlos Rocia,que na época fazia parte da equipe. "Para mim a corrida significava a entrada em um outro "mundo", um mundo de disciplina e determinação que acaba melhorando a qualidade de nosso dia-a-dia."

Para Dodô, o melhor é a união das pessoas, “correr em equipe é fundamental, as vezes queremos parar e desistir, é o grupo que nos mantém saudáveis de corpo e espírito! Sou admirador da querida Srª Mitiko, do Jacob, Sr. Oswaldo Silveira e do amigo Joaquim(do SPFC).Todos eles já passaram dos 70 anos esbanjando vigor atlético. Valorosas também são as moças e srªs que correm em nossa equipe, evoluem com muita raça e determinação, quando conto para os leigos o que todos da equipe fazem... Quase sempre não acreditam.. Só ver para crer mesmo!”

A Jovialidade está sempre viva, descobri a corrida após os 45 anos
Cocato, no alto de seus 67 anos é um campeão, não somente na velocidade e na resistência, mas, em carinho e atenção ao grupo da Run for Life. Ele é um querido amigo de todos. Dodô, um experiente atleta, dá a impressão que saiu correndo do bercinho, corre desde criança. Na verdade Dodô é um jovem corredor, corre há mais de 20 anos. "Comecei correr aos 45 anos..." disse Cocato com o brilho nos olhos de quem tem 15 anos. Dodô foi jogador de futebol, semiprofissional. "Joguei em todos os estádios de futebol de São Paulo, menos no Morumbi, pois ainda estava em construção" Observou o São Paulino de coração.

A corrida veio para Dodô como indicação de saúde, sem perceber aplicou uma técnica certeira, começou correndo 10 minutos, e foi aumentando no decorrer das semanas. Quem o vê, hoje com seus 65 quilos, não imagina que um dia Dodô passou dos 80 quilos. “Resolvi correr para emagrecer, pois, percebi que tinha engordado muito, fato que acomete esportistas quando param de praticar.Quando consegui correr 20 minutos a família comemorou!" Explicou sorrindo.

Em 1987 Dodô estreou na São Silvestre. “A chegada Foi uma emoção indescritível, ainda era a noite e em sentido contrário, um momento de encanto e beleza, inesquecível !

Conquistas na Rua e na Pista
Dodô já participou de mais de 350 provas oficiais, a maioria de 10 km. Ele diz que entre treinos e corridas já correu mais de 60.000 kms, o que equivale a dar mais de 10 mil voltas no Parque do Ibirapuera ou ir e voltar 10 vezes até Salvador/BA. O veterano guarda no coração o momento da conquista da 3ª colocação na categoria da Meia Maratona de Internacional de Buenos Aires. "Foi em 2002, fiz o tempo de 1h 29:06. “Foi um momento mágico junto com João Ambrosano e sua esposa. Juntos nos emocionamos na chegada misturando lágrimas com as gotas da chuva que caiam.”

Nas competições estaduais de veteranos, Dodô, sempre está os três primeiros da categproa. É um freqüentador dos pódios. O experiente atleta da uma dica aos novatos. “Paciência, Paciência... paciência.. aprenda primeiro a escutar seu corpo, depois vai aumentando o ritmo de treinamento, sempre orientado pelo técnico. O importante é respeitar a seqüência: Trabalho, Família e lazer e nunca se esqueça .. a empolgação leva a lesão!

Treinos preferidos
Tem gosto para tudo e Dodô é um desses, ele adora os tiros de 100 metros em rampa e também dos tiros de 200 metros na pista. "Adoro a velocidade, esses tiros nos preparam bem para isso, já experimentei e funciona mesmo! Dodô revela que ao mirar a reta final, força bastante, próximo ou ao limite, pois sabe que os concorrentes farão o mesmo. “É muito ruim perder na chegada, prevalece quem está melhor preparado tenho dado sorte!!”

Quando começou a correr, Dodô se assustou com a primeira prova, não é pra menos, foi escolher logo uma maratona?! Foi a do Rio de Janeiro, “até hoje acho irracional, é uma distância exaustiva demais assim como os treinamentos para tal. Por isso prefiro as provas até 10 Km.” Dodô tem um sonho, um dia correr a meia-maratona de Milão, quanto a uma maratona, ele confessa: “Fiz a primeira e não gostei! Talvez um dia... quem sabe, ainda é cedo!”. Brinca o atleta.

Relógio nas pernas e amigos veteranos
Um dos fatores mais importantes que Dodô faz questão de lembrar é a concentração no dia da prova. "Correr é uma ciência, quase matemática, cada corrida é única, temperatura, umidade do ar etc. Quando se corre em nível competitivo é preciso ser ritmado, com um relógio nas pernas e muita atenção, pois um descuido a corrida já era. Amigos são sempre amigos, mas em competições tudo é diferente, sou um competidor. Procuro fazer sempre o meu melhor, a competição não é apenas uma superação física, mas também mental.”

Um dia de Dodô, livro, música, cachorros...
Dodô mora só e se vira nas atividades domésticas. Desperta antes das quatro horas, se alimenta e caminha um quilômetro para pegar o ônibus que lhe deixa próximo ao Ginásio do Ibirapuera. Dodô na verdade é um discípulo de São Francisco, carrega sempre em sua mochila de treino, um pouco de ração para cães e gatos de rua que encontra pelo caminho. "Eles já esperam por mim no caminho... todos os dias. Fico triste com o abandono, esses animais sofrem como a gente, sentem dor também.. são muitos que encontro e alimento, as vezes socorro e levo para veterinário e entidades que cuidam e salvam essas almas que só sabem agradecer e abanar o rabo de alegria. Há mais humanos irracionais do que imaginamos, é só ver como tratam os animais e os abandonam nas esquinas e ruas. . Fã de contos e poesia, Dodô indica o livro, "Marley e Eu" de John Grogan - É a vida e o amor de uma família e um labrador muito sapeca.

Em dias de rodagem Dodô faz seus longos próximo ao Zoológico e Jardim Botânico . "A parte cruel é a volta, chego as 10:30, vou cuidar da casa, passar, lavar roupa e louças etc. Se eu não fizer... ninguém faz param mim!" Mas, levar a vida como música é o segredo, gosto muito de MPB, mas também dos clássicos Bethoven e Strauss. O importante é ser eclético, agora estou curtindo o CD do Carnaval 2008.

O que eram simples passadas rápidas, transformei na corrida e descobri uma nova forma de viver com saúde e fazer amigos. Conhecer os novos mundos, os verdadeiros, os que estão dentro dessas pessoas. Isso sim é enriquecedor!”

A VITÓRIA NA VIDA !

Uma poesia para Dodô!

Pobre de ti, se pensas ser vencido!
Tua derrota é caso decidido
Queres vencer, mas como em ti não crês
Tua descrença esmaga-te de vez
Se imaginas perder, perdido estás
Quem não confia em si marcha para trás
A força que te impele para frente
É a decisão firmada em tua mente

Muita empresa esboroa-se em fracasso
Ainda antes do primeiro passo
Muito covarde tem capitulado
Antes de haver a luta começado
Pensa em grande, e os teus feitos crescerão
Pensa em pequeno, e irás depressa ao chão
O querer é o poder arquipotente
É a decisão firmada em tua mente

Fraco é aquele que fraco se imagina
Olha ao alto o que ao alto se destina
A confiança em si mesmo é a trajetória
Que leva aos altos cimos da Vitória
Nem sempre o que mais corre a meta alcança
Nem mais longe o mais forte o disco lança
Mas o que, certo em si, vai firme e em frente
Com a decisão firmada em sua mente.

*OS: Autor desconhecido

Texto e fotos: Vicent Sobrinho, Jornalista e Corredor

A girar, que maravilha!




“Lá fora está chovendo, mas assim mesmo eu vou correndo só pra ver o meu amor”; como Jorge Ben Jor expressou na letra da música “que maravilha” se referindo que quando se gosta de algo, nada é motivo para desculpas. No último domingo dia 7 de setembro chovia pela manhã em São Paulo. Como tinha decidido correr na praia com qualquer tempo, acordei a Patrícia às 5 horas e seguimos para o Guarujá. Acompanho diariamente a previsão do tempo, inclusive cinco dias à frente. A previsão era de frio, chuva e o mar estaria em ressaca com ondas de 3 metros. Literalmente a praia era nossa e de pouquíssimos surfistas que se aventuravam a enfrentar o mar.

Nesses duzentos e cinqüenta e quatro dias do ano, chego aos 2.792 quilômetros. A média esta em 10,9 quilômetros por dia. O acumulado desde 1966 esta em 74.857 quilômetros. Uma volta ao redor da Terra tem 39.840 quilômetros pela linha do Equador.

“E a gente no meio da rua do mundo no meio da chuva, a girar, que maravilha a girar”.

Wanderlei de Oliveira

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Brasileiro bate recorde mundial nos 100 metros nas Paraolimpíadas




Imbatível, o homem mais rápido do mundo nos Jogos Paraolímpicos de Pequim confirmou seu favoritismo e venceu a prova dos 100 rasos na classe T11. Lucas Prado ganhou com facilidade a decisão e levou a medalha de ouro com o recorde mundial, 11s03.

Soberano em toda a corrida, quase foi o primeiro para-atleta a sair da casa dos 11 segundos, por apenas três centésimos. "Foi muito treinamento e dedicação. Treinei o ano todo para isso, dei a volta por cima após muitas contusões, e taí a primeira medalha de ouro do atletismo", falou eufórico o medalhista ao canal SporTv após a prova.

Seu principal adversário, o angolano José Armando nem chegou a assustar Lucas e ficou com a medalha de prata, com a marca de 11s35. O bronze foi para Tresor Makunda, da França.

Mas o primeiro ouro não é o bastante para o obstinado corredor. "Ainda temos outras provas por aí e não posso deixar essa medalha me afetar para não conquistar outras. Treinei muito e conquistarei mais", declarou Lucas, que é um dos favoritos nos 200 m e 400 m rasos.

Comentário RFL
Olha que empolgante. Um homem, uma história. Lucas Prado é um exemplo a ser seguido por todos nós. Ele é portador de necessidades visuais. A seu favor estão apenas os ouvidos e seu guia. Claro, se o guia não fosse tão rápido quanto, não o teria ajudado ser consagrado o "Homem mais rápido dos Paraolímpicos". Por apenas 03 centésimos ele correria no mesmo nível dos atletas olímpicos.
Não me surpreenderia se esse rapaz, com mais patrócínio, não entraria na casa dos 10,40 ou 10,30 em poucos anos. Detalhe: ele tem somente 23 anos. Prado é o nosso Bolt (raio em inglês).

Texto e foto: UOL
Comentário: Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor

Menina de Ouro


A grande sensação do momento no atletismo internacional é a queniana Pamela Jelimo de apenas 18 anos (5 de dezembro de 1989) que acaba de ganhar um milhão de dólares pela conquista da Golden League, organizado e criado em 1998 pela IAAF – Associação Internacional das Federações de Atletismo, com objetivo de reunir na Europa os principais atletas do mundo na atualidade.

Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim nos 800 metros com 1min54seg87. Logo a seguir no dia 29 de agosto em Zurique na Suíça estabelecia o recorde mundial junior para os 800 metros com 1min54seg01, melhor resultado do ano nessa distância.

O recorde mundial é de 1983 da tcheca Jarmila Kratochvilova com 1min53seg28. Esse recorde foi questionado na época devido as constantes flagras no uso de doping entre os atletas do Leste Europeu. Nada foi provado. É uma questão de paciência e muito trabalho afirmou Pámela Jelimo.
Natural de Kapsabet, distrito de Nandi e Província de Rift Valley no Quênia, região que revelou vários atletas. Pamela tem 1m73, pesa 58 quilos é treinada por Zaid Aziz. Sua mãe Jeptoo Keter foi corredora de 200 e 400 metros.
Para conquistar o cobiçado prêmio ela teve que vencer os GP’s de Berlim na Alemanha com 1min54seg99 no dia 1 de junho; em Oslo na Noruega com 1min55seg41 no dia 6 de junho; em Roma na Itália com 1min55seg69 no dia 11 de julho; em Paris na França com 1min54seg97 no dia 18 de julho; em Zurique na Suíça com 1min54seg01 no dia 29 de agosto; e finalmente em Bruxelas na Bélgica com 1min55seg16 no dia 5 de setembro. Quanto ao prêmio, ela pretende ajudar a sua família e investir no futuro.


Gambá-ré
Hoje pela manhã antes de entrar no Parque do Ibirapuera para a rodagem de 15 quilômetros com a Patrícia Vismara, Paulo Moraes, Nilton Maia, Francisco Ferreira, Willian Pontes, Karine César, presenciamos uma cena rara, um gambá correndo em direção ao lago defronte a Assembléia Legislativa. O animalzinho parecia desesperado a procura de sua parceira. Infelizmente a vimos no asfalto atropelada. Foi triste. Mas para os orientais a vida continua, e eles sabiamente usam a expressão ”gambaré” que significa: - vamos em frente!
Wanderlei de Oliveira

Jogar tênis é fácil

Quem assim pensa esta muito enganado. Não estou me referindo a jogar fora o velho e surrado tênis de corrida, mas sim ao esporte olímpico: tênis.

Um dos maiores tenistas que vi jogando foi o americano André Agassi, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta nos Estados Unidos em 1996. Agassi conquistou oito títulos do Gran Slam (Australian Open, US Open, Roland Garros, Wimbledon) entre outros. Isso é para poucos!
Mas o que chamou a atenção para o mundo foi o casamento com a atriz Brooke Shields, em abril de 1997. Durou apenas dois anos, mas o bastante para tirá-lo da liderança do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Nessa época já era um consagrado tenista e sua técnica dificilmente mudaria. O que ele inovou foi contratar um técnico de atletismo. Treinou como um verdadeiro atleta: tiros em rampas, interval-training na pista, tempo-run, treinos longos.
Resultado: novamente ao topo do ranking com mais de 30 anos de idade. Parou de jogar profissionalmente no dia 2 de setembro de 2006. Hoje, aos 38 anos, casado com a também tenista alemã Steffi Graf, continua jogando por lazer e correndo para manter a forma física.

Pai, técnico e torcedor

Esse papel o americano Richard Williams sabe cumprir muito bem ao ver sua filha Serena Williams vencer pela terceira vez o US Open, realizado em Nova York, nos Estados Unidos. Ela foi campeã em 1999 e 2000. Serena, que completa 27 anos no próximo dia 26 de setembro, venceu Roland Garros, na França, em 2002; Wimbledon na Inglaterra, em 2002 e 2003; e o Australian Open, em 2003, 2005 e 2007. Com 1,78 metros e 65 quilos, é fruto de muito treino comandado pelo seu pai e um preparador físico.

A corrida é a base para todos os esportes.

Wanderlei de Oliveira

Fotos: Rob Loud/usopen.org

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Correr a Nike 10 km virou mania




No último domingo (31/08) aconteceu a maior prova de rua do Brasil: a Nike+ Human Race 10K. Milhares de corredores vestidos de vermelho tomaram as ruas da Universidade de São Paulo para participar de uma das corridas mais bem organizadas do circuito de rua.

O campeão da prova foi corredor Gilberto Silvestre Lopes, de 19 anos, que completou o percurso em 29min53s, um dos melhores tempos entre as 25 cidades do mundo que realizaram a prova, reunindo cerca de 1 milhão de pessoas, segundo a assessoria da Nike.

Entra os “normais” cerca de 25 mil pessoas pensavam em apenas completar a corrida que ficou mais rápida com o novo circuito (Cepeusp, Raia da USP, Ponte Cidade Universitária, Praça Panamericana, Parque Villa Lobos e volta).

Não sei se os colegas concordam mas a corrida foi tudo muito sincronizado, perfeito. Desde os bolsões de estacionamentos, traslados, guarda-volume, banheiros químicos, organização das largadas em cores, largada no horário, circuito mais plano e rápido, água gelada em todo o circuito, tapete de cronometragem em várias partes do circuito, cover do U2 foi fantástico, som no outro ponto, samba perto do final, gente orientando em cada metro do percurso e dentro da USP. Aliás, todo mundo estava muito bem orientado ao que fazer.

Locutores de largada falam com coerência, fluência e animam a galera. Tudo que eu vi funcionou perfeitamente. A entrega das medalhas, o lanche, até recebi meu tempo no celular (sei que não foi todo mundo que recebeu) e fotos da corrida. A área VIP estava perfeita, o show também foi dez. Sai da USP com gostinho de satisfação. Olha que já corri com vários tipos de organização de eventos esportivos. E quando a gente se sente bem, acredito que deve ser o sentimento da maioria. O clima frio ajudou na corrida.

Veja ai a Classificação da equipe Run For Life
Jose Vicente de Andrade Sobrinho, 38:13
Edson Stéfano, 38:25
Josenaldo Soares, 38:39
Nilton Eduardo Maia, 39:35
Wilian dos Santos Pontes, 39:51
Wanderlei de Oliveira, 41:53
Arnaldo Francisco de Sousa, 41:53
Alcides Granziera Junior, 42:18
Egídio Gonçalves , 43:08
Pedro Henrique Boccagini, 43:35
Celio Jose de Brito, 45:50
Marcos Corrêa e Sá, 46:25
Fabian Fuentes, 46:39
Francisco Ferreira de Lima Filho, 47:06
Enzo Ebina, 47:18
José Alves Malheiros Filho, 47:40
Jaime Tadeu Ferreira, 50:01
Wagner Gomes Braz, 51:05
Oswaldo Silveira, 51:37
Alexandre Effori de Mello, 51:40
Andre Takeshi Tamashiro, 54:54
Ailton B. Santos, 56:11
Edmilson Machado, 58:08
Edimilson Calixto, 58:25
Hideo Koga, 01:00:32
José Eduardo Tavares Barella, 01:01:58
Leonardo Elias Rodrigues de Melo, 01:04:11
Antônio Carlos Fraga Machado, 01:05:24
Felix Sechin, 1h06,56
Edson Tadao, 01:18:38

Feminino
Patricia Rodrigues Vismara, 43:44
Selma Nakakubo, 47:06
Karine César, 47:11
Gabrielle Fuentes, 49:52
Monica Regina dos Santos Peralta, 50:58
Cristiane Midori Takagui, 51:25
Ana Luiza dos Anjos Garcez, 53:17
Vera Alice Silva, 53:36
Renata Soares Barquilla, 53:49
Carla Tanaka, 56:18
Adriana Missae Ieiri, 56:20
Fabiane Gilberto Pereira Bicalho, 01:00:13
Jackelyne Cristina Reis Ferrei ..., 01:00:24
Fabiana Marques Nogueira, 01:01:33
Andrea de Oliveira, 01:01:51
Adriana Marmo, 01:03:45
Mitico Nakatani, 01:04:07
Elbia Mello, 1h04
Shâmia Raif Salem, 01:04:38
Celina Miki Yokoyama, 01:05:19
Ana Cristina Cruz Barella, 01:10:41
Atualizado
Meia Maratona da Praia Grande: Flávia Kurtz, 2h02,00

Arnaldo de Sousa, jornalista e corredor
Foto: Nike

Governo Chinês investe no atletismo



Ao analisar o baixo rendimento de seus atletas nas duas modalidades esportivas que mais conferem medalhas aos vencedores nos Jogos Olímpicos, o governo da China no dia seguinte ao término do grande evento, designou verbas para desenvolver um projeto para a evolução do atletismo e da natação.

Das 302 medalhas de ouro distribuídas em 41 modalidades esportivas, o atletismo é o esporte com o maior número de medalhas de ouro, seguida pela natação com 34 medalhas de ouro. O mesmo fato ocorreu com o Comitê Olímpico da Grã-bretanha que demitiu seu diretor-técnico e montou uma equipe formada por vários profissionais para o crescimento desses dois esportes uma vez que os próximos Jogos Olímpicos serão realizados na Grã-bretanha e m 2012 e eles não querem cometer o mesmo erro.

Isso sim é pensar para frente!

As competições não páram
A russa Elena Dementieva, 26 anos, campeã olímpica do tênis e o espanhol Rafael Nadal, 22 anos, nem bem saíram de Pequim já partiram para Nova York nos Estados Unidos onde participam do disputadíssimo torneio US Open que teve início no dia 25 de agosto e vai até o dia 7 de setembro.

No GP de Lausanne na Suíça, nossa campeã olímpica Maurren Maggi, 32 anos, foi a quarta colocada no salto em distância com 6m59. A portuguesa Naide Gomes que não se classificou para a final olímpica foi a vencedora com 6m77 e a russa medalha de ouro em Atenas e prata em Pequim com 7m03, Tatyana Lebedeva foi a segunda com 6m64.

O Jadel Gregório, sexto colocado em Pequim foi o vencedor do salto triplo com 17m30 a frente do português Nélson Évora, medalha de ouro em Pequim que ficou com a quarta colocação com a marca de 16m90.

Coisas do esporte!
Wanderlei de Oliveira

terça-feira, 2 de setembro de 2008

"I’ll be back"




Esta frase marcou o ano de 1984 quando o ator Arnold Schwarzenegger, usou no filme “O Exterminador do Futuro” se referindo a sua volta na busca pela justiça. Schwarzenegger, 61, austríaco de origem, foi mister universo e sete vezes mister Olímpia.

Empresário, atualmente é governador do Estado da Califórnia.

No dia 21 de junho na sétima edição do Circuito Montanholi na cidade de Morungaba, interior de São Paulo, participei da prova de 21 quilômetros em estrada de terra. Esta competição é considerada uma das mais difíceis do Brasil pelo circuito montanhoso.

Na altura do quilometro 12 sofri uma queda na que me obrigou a ficar dois meses em recuperação. Nadando, praticando yoga, correndo pouco. Mas correndo sempre. Nesse período os treinos de qualidade foram substituídos por treinos mais suaves. Os joelhos doíam, devido à queda nas pedras no percurso da prova.

Mas como no esporte o que importa é o próximo desafio, me juntei aos vinte e cinco mil corredores da Nike+ The Human Race 10 K realizado no domingo dia 31 de agosto, na Universidade de São Paulo. Escolhi essa prova pela logística, megaestrutura e carinho com que os patrocinadores e organizadores realizam o evento. Uma belíssima festa. Todos de vermelho. Esta foi minha terceira participação consecutiva.

Usei os 10 K Nike como um treino de ritmo preparatório para a Meia-maratona de Buenos Aires que será realizada no próximo dia 21. Conclui a prova em 41min53, média de 4min11 por quilometro. Dentro do previsto. O novo percurso é mais amplo e plano.

Parabéns a todos os milhares de corredores que participaram do evento ao redor do mundo.
Saúde é movimento. Movimento é energia!

Wanderlei de Oliveira
Foto: Fernanda Paradizo - Nike Blogger