domingo, 17 de fevereiro de 2008

Geração flex

Há quinze anos as montadoras nacionais apostaram nos carros com motores que consomem álcool e/ou gasolina. O flex. O Brasil, com sua diversidade de riquezas naturais, sai vitorioso na batalha de preservação do meio ambiente e já este ano pode superar a frota de veículos flex dos Estados Unidos. Em 1991, foram os americanos que lançaram esse tipo de automóvel, Com a crise do petróleo e a dependência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), formada pelos países do Golfo Pérsico - Irã, Iraque, Kwait e Arábia. No final de 1975 o governo do Brasil lançava o programa Proálcool, depois da crise do petróleo de 1973. Foi a época em que o piloto de Fórmula 1 Émerson Fittipaldi corria com o Copersucar. É um erro pensar que os carros flex são “bicombustíveis”. Só pode ser qualificado bicombustível um carro abastecido por gás natural ou por gasolina, em que cada veículo tem seu próprio reservatório do combustível específico.
Com a campanha nacional de proibição de venda de bebidas alcoólicas nas rodovias, é comum vermos jovens apostando quem é o mais “fortão” e é capaz de “beber” mais. Mais vodka, mais uísque, mais cerveja, mais cachaça. Vinho é bebida de tiozão. De estômago vazio, isso vira uma bomba. Eles acham que funcionam como energético para impressionar os amigos e as namoradas.
Puro engano! O que pode acontecer é destruir a saúde, a vida. Além de dar muita dor de cabeça no dia seguinte.
É também falsa a idéia de que “beber” só um pouquinho – relaxa. O primeiro efeito é a euforia, desinibição. A segunda, depressão, falta de coordenação motora, sono e coma alcoólico. Seu uso freqüente degenera vários órgãos do corpo humano, estômago, fígado, coração e cérebro. As doenças mais graves apresentadas são cirrose, gastrite, anemia e úlceras.

7h00 da manhã. Décimo sétimo dia de fevereiro de 2008. Final do horário de verão. Jardim Botânico de São Paulo. Nada melhor do que uma boa corrida para gastar os carboidratos consumidos na noite anterior em dois aniversários do qual participamos. Nosso principal combustível, que gera energia e nos leva a correr longas distâncias são os alimentos naturais, frutas, carboidratos e muita água fresca. Com tudo isso chegamos aos 500 quilômetros nos quarenta e oito dias do ano. A média está em 10,4 quilômetros por dia.

Wanderlei de Oliveira

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