terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Somos aquilo que fazemos...

Há poucos dias o corredor iniciante Leonardo Melo me perguntou há quanto tempo eu corro. Respondi: "Há 42 anos". Ele ficou impressionado. Iniciei minha carreira esportiva em 1966. Muitos que estão lendo este artigo nem estavam em projeto de produção essa época. Meu pai, Olavo de Oliveira, foi um grande esportista, jogador de futebol, corredor, técnico em mecânica e, nas horas vagas, sambista. Fundou em 1950 a Escola de Samba Almirante. Aos 2 anos, já desfilava na Escola de Samba.

Hoje o Marcelo Silva da CCEE, perguntou se sinto alguma dor. A minha resposta: "Sou treinador".

Quando traçamos objetivos, tudo fica mais fácil. Nada é motivo de desculpa, como a famosa preguiça de início de ano. Se você sabe aonde quer chegar, já percorreu metade do caminho, e uma das qualidades mais importante para o corredor é a disciplina e a persistência nos treinos de rodagem em ritmo bem lento.
O filósofo grego Aristóteles (384 a.C. - 323 a.C.) escreveu: "Tudo isso demanda perseverança. Paciência. Suor. Muito suor. A virtude é uma arte obtida com o treinamento e o hábito". "Nós somos aquilo que fazemos repetidas vezes. A virtude, então, não é um ato, mas um hábito. Treinar. Perseverar".

6h15 da manhã. Oitavo dia de janeiro de 2008. Eu, o senhor Oswaldo Silveira, o Nilton Maia, o Nilton Lima, o José Alves Malheiros e a única mulher do grupo, a Patrícia Vismara, treinamos no Parque do Ibirapuera em São Paulo. Uma rodagem descontraída, muita conversa.
Foram 15 quilômetros pelo gramado. Somados, já são 95 quilômetros nos oito primeiros dias do ano. A média subiu para 11,8 quilômetros por dia.

Wanderlei de Oliveira

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